Tensões entre EUA e Venezuela: Trump Ameaça Maduro
Na segunda-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou suas ameaças ao líder venezuelano, Nicolás Maduro, em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. Ao ser questionado por jornalistas sobre a seriedade das ameaças de Maduro, Trump declarou: “Ele pode fazer o que quiser.
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Temos uma armada enorme formada, a maior que já tivemos, e de longe a maior que já tivemos na América do Sul.”
O presidente americano acrescentou: “Se Maduro jogar duro, será a última vez que ele poderá jogar duro.” Essas declarações surgem no contexto do lançamento de uma nova classe de navios de guerra, a “Classe Trump”, que substituirá a frota antiga.
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Segundo Trump, essas embarcações têm o potencial de revitalizar a indústria naval dos EUA e “inspirar medo nos inimigos dos Estados Unidos em todo o mundo.”
Movimentações Militares e Pressões
Os novos navios de guerra, conforme afirmado por Trump, estarão equipados com tecnologia avançada, incluindo canhões e mísseis de última geração, armas hipersônicas, canhões eletromagnéticos e lasers sofisticados. Ele destacou que esses serão os maiores navios já construídos.
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Além disso, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe, enviando aeronaves, veículos e milhares de soldados, sob a justificativa de combater o narcotráfico. As operações incluem ataques a embarcações suspeitas de transportar drogas, embora a legalidade dessas ações tenha sido questionada.
Pressão sobre o Regime de Maduro
Os EUA também estão pressionando o regime de Maduro, que é acusado pela Casa Branca de vínculos com o narcotráfico e o Cartel de Los Soles. Fontes da CNN indicam que os EUA estão elaborando planos para o “dia seguinte” à possível deposição de Maduro, mas ainda não há uma decisão sobre um ataque direto ao país.
Recentemente, Trump teve uma conversa telefônica com Maduro, poucos dias antes de o governo americano classificá-lo como membro de uma organização terrorista estrangeira. Maduro teria recebido um ultimato para deixar o poder, mas não cumpriu. Em um episódio que elevou ainda mais as tensões, os EUA apreenderam um navio próximo à Venezuela, o que foi considerado pelo regime de Maduro como um “roubo descarado” e “pirataria internacional.” Trump também anunciou um “bloqueio total” contra os petroleiros sancionados da Venezuela, afirmando que não permitirá que “ninguém passe sem o devido direito.”
