Tensão diplomática afeta a colaboração militar entre Brasil e EUA

Ações interrompem atividades e acontecimentos, revelando conflitos entre as duas maiores potências do continente.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Marinha informou na quarta-feira (20) que interrompeu uma operação que envolvia a presença de militares americanos em território brasileiro. A Operação Formosa reúne anualmente milhares de tropas de dez países – incluindo os Estados Unidos e a China –, em um exercício anfíbio coordenado pela Marinha.

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A operação estava prevista para começar em setembro, porém o governo cancelou o evento e direcionou a atenção dos militares para a Operação Atlas, que replica a atuação de três forças no território amazônico.

A avaliação dos militares é que não há condições para a realização de operações conjuntas, considerando a crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

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Espera-se que o Exército cancele, em breve, a Operação Core, que envolveria aproximadamente 350 soldados brasileiros e americanos na região sertaneja de Pernambuco.

A exclusão das pautas afetou, igualmente, eventos coordenados pelo Departamento de Defesa.

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O Comando do Sul das forças armadas americanas cancelou a realização da Conferência Espacial das Américas, que estava prevista para o final do mês passado. Os americanos comunicaram a decisão ao Ministério da Defesa com menos de uma semana de antecedência.

Além das relações militares operacionais, o Brasil é um consumidor relevante da indústria de defesa dos Estados Unidos, com contratos que excedem bilhões de dólares. Entre os itens incluem-se mísseis, sistemas navais e a recente aquisição de 12 helicópteros Black Hawk, vistos como cruciais para o patrulhamento da Amazônia.

A aquisição desses equipamentos, contudo, condiciona-se à manutenção do Brasil na lista de parceiros do Programa Americano de Transferência de Tecnologia Militar, uma plataforma com o objetivo de fortalecer a defesa de países considerados aliados da Casa Branca.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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