TCU investiga Banco Master em sigilo! Tribunal restringe acesso a processo por irregularidades suspeitas. MP denuncia falhas do Banco Central. Saiba mais!
Na última segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu colocar sob sigilo o processo que investiga possíveis irregularidades envolvendo o Banco Master. A partir daquele dia, o acesso às peças do processo, incluindo os acórdãos que antes estavam disponíveis ao público, foi restrito a membros do tribunal.
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Essa medida significa que o acompanhamento das movimentações na ação permanece limitado a quem está envolvido no processo. O pedido inicial do Ministério Público (MP) para que o TCU iniciasse uma investigação foi feito em junho, buscando avaliar as supostas falhas do Banco Central (BC) na supervisão das operações do Banco Master, que o MP chamou de “temerárias” durante a gestão do banco.
O tribunal inicialmente alegou a falta de indícios suficientes para caracterizar as irregularidades. No entanto, em setembro, o TCU decidiu avançar com as investigações, motivado por um recurso apresentado pelo governo do Distrito Federal (DF), controlador do Banco de Brasília (BRB).
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O tribunal argumentou que surgiram novos elementos que justificavam uma análise mais aprofundada da conduta do Banco Central.
O pedido de investigação foi feito pelo subprocurador do MP junto ao TCU, Lucas Furtado, em 19 de novembro. Ele destacou a preocupação com a possibilidade de falhas na supervisão do BC e a gravidade do caso. A liquidação extrajudicial é um processo de resolução que pode interromper o funcionamento de uma instituição financeira e sua saída do Sistema Financeiro Nacional, geralmente em casos de insolvência ou infrações graves.
A assessoria do TCU não forneceu resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.