Taxas podem afetar a avaliação dos EUA, afirma especialista da S&P

A agência reiterou sua avaliação de crédito “AA+” para a maior economia global em 19 de setembro.

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(Imagem de reprodução da internet).

A avaliação da S&P Global Ratings para os Estados Unidos considerou as receitas fiscais, porém persistem incertezas acerca do impacto econômico das políticas comerciais do país, o que pode afetar a classificação nos próximos anos, afirmou uma analista da agência.

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A S&P manteve sua avaliação de crédito “AA+” para a maior economia global, indicando que a arrecadação proveniente das tarifas implementadas pelo presidente Donald Trump pode amenizar os efeitos fiscais da legislação de redução de impostos.

A S&P, que foi a primeira agência de classificação de risco a reduzir a nota máxima do governo dos EUA em 2011, afirmou que a perspectiva de recomendação para os EUA permanece estável.

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Lisa Schineller, diretora sênior dos EUA na S&P Global Ratings, afirmou que a implementação e os impactos das políticas comerciais e orçamentárias serão cruciais para as próximas avaliações.

“Nosso foco é como a execução da legislação orçamentária, a obtenção da receita tarifária, seu impacto combinado sobre o crescimento e o investimento, que levam a resultados fiscais melhores, piores ou semelhantes”, declarou ela em uma entrevista à Reuters.

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Analistas independentes indicaram que o projeto de lei sancionado pelo ex-presidente Trump no mês passado poderia aumentar a dívida do país em US$ 3,3 trilhões na próxima década.

Schineller afirmou que a S&P estima que o horizonte de previsão para avaliar a qualidade do crédito dos EUA seja de aproximadamente três ou quatro anos.

Apesar de não prever que a lei de corte de impostos diminuiria o déficit orçamentário dos EUA, ela afirmou que as receitas tarifárias previstas nesse período compensariam, até certo ponto, o impacto da legislação.

“Representa uma compensação potencialmente significativa”, declarou Schineller.

Os Estados Unidos registraram um aumento de 21 bilhões de dólares nas tarifas de importação em julho, ainda que o déficit orçamentário do governo tenha crescido quase 20%, atingindo 291 bilhões de dólares na mesma época. A dívida nacional dos EUA ultrapassou a marca de 37 trilhões de dólares na semana anterior.

Em maio, a agência Moody’s reduziu a nota do crédito soberano dos EUA em um nível, devido ao aumento dos níveis de endividamento e removeu da classificação máxima “AAA” o país.

Seguiu-se um rebaixamento em 2023 pela rival Fitch, que apontou a deterioração fiscal esperada e as repetidas negociações do teto da dívida.

Fonte por: CNN Brasil

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