O Brasil deverá lidar com a aplicação das tarifas de 50% divulgadas pelos Estados Unidos, com escassas perspectivas de acordo até 1º de agosto, conforme avaliação do diretor executivo da Eurasia Group, Christopher Garman, durante o WW desta sexta-feira (25).
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O especialista aponta que a aplicação das tarifas é quase certa, mas alguns produtos podem ser dispensados da medida, como já aconteceu em outras ocasiões. Em abril, por exemplo, itens como petróleo e seus derivados foram isentos das tarifas em vários países.
Possíveis exclusões e negociações
Garman aponta que as negociações sobre possíveis exclusões de produtos específicos podem não ser finalizadas até 1º de agosto, podendo ocorrer ao longo do tempo. Contudo, enfatiza que não há, no momento, negociações efetivas em andamento para diminuir as tarifas de 50% para um nível inferior.
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A situação é ainda mais preocupante devido à possibilidade de medidas punitivas adicionais. Segundo Garman, a conjuntura atual indica um ciclo de escalada nas tensões comerciais, o que pode gerar impactos relevantes para a economia brasileira.
O especialista adverte que as perdas financeiras para o Brasil dependem significativamente da evolução que se estabelecer após a aplicação das tarifas, sobretudo se houver um padrão de novas ações por parte dos Estados Unidos e as possíveis reações do país.
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Fonte por: CNN Brasil
