Taxa de juros americana não é crise, é sinal de atenção para o Brasil, afirma presidente do Sebrae

Décio Lima defende uma postura reativa, acredita na força dos negócios menores e enxerga oportunidade para aumentar as exportações do Brasil.

01/08/2025 8:03

2 min de leitura

Taxa de juros americana não é crise, é sinal de atenção para o Brasil, afirma presidente do Sebrae
(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil possui capacidade produtiva, criatividade e vocação global. Essa avaliação é um estímulo à ação. Podemos fortalecer nossas cadeias produtivas e ingressar em novos mercados.

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Ele argumenta que o efeito será mais notado nos Estados Unidos. No Brasil, a consequência pode ser o aumento da confiança nacional e a valorização da produção local.

Empreendedorismo e inclusão

O presidente do Sebrae citou a abertura de mais de 2,6 milhões de CNPJs neste ano como prova da resiliência econômica do Brasil. Ele também ressaltou que as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de 60% das vagas de emprego geradas no país.

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Com esses dados, Lima argumenta que o Brasil se encontra em uma situação vantajosa para lidar com o aumento tarifário sem recuar.

Acreditar na capacidade produtiva do Brasil é o primeiro passo. Não devemos tolerar recuos em virtude de pressões externas. O Brasil pertence aos brasileiros e não será uma mercadoria que nos restringirá.

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Criatividade e biodiversidade.

Décio Lima destacou que o Brasil possui ativos econômicos que ultrapassam a produção industrial. A diversidade de biomas e o perfil criativo do empreendedor brasileiro são considerados diferenciais no cenário global.

Os Estados Unidos não possuem a mesma capacidade criativa que o Brasil. A resposta está em nossa economia pulverizada, que combina diversidade com inovação.

Exportações de pequenos negócios em ascensão.

Um estudo do Sebrae aponta para um crescimento de 120% no número de empreendedores que iniciaram exportações nos últimos dez anos, o que se diferencia da elevação de 29% observada em médias e grandes empresas durante o mesmo período.

Atualmente, as pequenas empresas constituem 41% das empresas que exportam no Brasil. Contudo, representam apenas 0,9% do total exportado em recursos.

Apesar da limitada participação financeira, houve um crescimento expressivo nos valores. O volume comercializado por essas operações subiu 152% na última década. Em 2023, as exportações totalizaram US$ 2,8 bilhões – o melhor desempenho desde 2020, sendo alcançado apenas por 2021 e 2022.

Estados Unidos concentram a maior parte das exportações de microempresas.

Atualmente, 68% das exportações de pequenos negócios brasileiros estão concentradas no continente americano. A América do Sul representa 28%, a América do Norte, 24%, e América Central e Caribe, 7%.

Décio Lima defende que há espaço para crescer além dessas regiões. Segundo ele, o momento atual pode impulsionar o ingresso em novos mercados e acelerar a inserção dos pequenos empreendedores brasileiros na economia global.

Fonte por: Carta Capital

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