O presidente dos EUA, Donald Trump, sancionou, na quinta-feira (31), uma ordem executiva que incrementa tarifas comerciais para vários países, com o Canadá enfrentando o maior efeito, devido ao aumento de sua alíquota para 35% de 25%.
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Conforme o analista de Relações Internacionais da CNN, Lourival Sant’Anna, a medida provocou reações negativas nos mercados de Nova York, que fecharam com perdas.
O México obteve um prazo estendido para negociações, após declarações de Trump e Claudia Sheinbaum.
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A líder mexicana avaliou a situação como “muito positiva” e declarou que manterá a busca por um acordo de longo prazo fundamentado no diálogo.
Desafios nas negociações globais
A reformulação das tarifas internacionais tem-se revelado mais complexa do que o esperado pela administração americana.
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De 111 dias de negociações, apenas nove acordos foram finalizados, com apenas dois sendo efetivamente assinados. Países como Índia, Canadá e Taiwan, importantes parceiros comerciais dos Estados Unidos, ainda apresentam dificuldades.
De acordo com Lourival, o acordo com a China, a segunda maior potência econômica do mundo, que vence em 12 de agosto, deveria ter seu prazo prolongado, como sugeriu o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent.
Questões judiciais
As tarifas estão sofrendo questionamentos no judiciário americano. Um tribunal de apelação questionou a autoridade presidencial para aplicar as taxas, principalmente com base na Lei de Poderes Econômicos Especiais.
Deputados democratas também preveem questionar a aplicação desta legislação no Congresso, sobretudo em relação ao caso brasileiro, que teve uma taxa suplementar de 40%.
A situação presente apresenta desafios importantes para as empresas, que necessitam ajustar suas estratégias de produção e exportação continuamente. Certas empresas têm escolhido empregar mecanismos como zonas de comércio exterior ou modificar seus prazos de envio para reduzir o efeito das novas tarifas.
Fonte por: CNN Brasil