Profissionais de Saúde em São Paulo Anunciam Greve de 48 Horas
Profissionais da saúde em São Paulo decidiram retomar a greve em caráter de 48 horas, a partir de 1º de outubro. A decisão foi comunicada em anúncio feito nesta quarta-feira (24), durante o Conselho de Delegados Sindicais Ampliado.
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O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no estado (SindSaúde-SP) justificou a retomada da greve, apontando para a falta de pagamento da Bonificação por Resultados, ocorrido em 5 de setembro, e a não apresentação da proposta de novo valor do auxílio-alimentação, dentro do prazo estabelecido em negociações de julho.
Histórico da Negociação
A categoria já havia aprovado a greve em assembleia em junho, mas a paralisação foi suspensa após o governo demonstrar abertura ao diálogo. Contudo, o SindSaúde-SP ressaltou que os acordos não foram efetivados, levando à retomada da greve para garantir o cumprimento dos direitos dos servidores.
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Críticas e Responsabilização
O presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, criticou a postura do governo, afirmando que o estado de greve foi mantido para pressionar por pagamentos. O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), presente no Conselho, responsabilizou o governador Tarcísio de Freitas pela greve, destacando a falta de cumprimento de acordos anteriores.
Marcolino enfatizou que o governo deveria ter honrado o prazo de 60 dias para atender às reivindicações, mas a falta de ação gerou a paralisação e a responsabilidade recai sobre o governador.
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Ainda não houve retorno oficial do governo de São Paulo sobre o assunto. O Brasil de Fato aguarda posicionamento para dar seguimento à reportagem.
