O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, após a aplicação de medidas cautelares que culminaram na instalação de uma tornozeleira eletrônica. “Não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas. A sucessão de erros que estamos vendo acontecer afasta o Brasil do seu caminho”, afirmou nas redes sociais, criticando as ações judiciais que envolvem Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, onde ele enfrenta acusações de golpe de Estado e foi condenado inelegível até 2030.
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Em sua justificativa, Tarcísio exaltou a firmeza de Bolsonaro, evidenciando seu patriotismo e o esforço que ele dedicou às suas crenças. “Não faltou quando houve tentativas de tirar a vida dele. Não faltou para enfrentar as crises sem precedentes que o país vivenciou durante sua gestão. Não faltou para defender a liberdade, os valores, os ideais e para combater as desigualdades. E não faltará agora, pois ele sabe que estamos e permaneceremos ao seu lado.”
Ninguém que tenha dedicado mais à pátria, que tenha se entregado mais por uma causa, como Jair Bolsonaro. Não se pode conceber a angústia de não poder conversar com um filho. Contudo, se a vergonha provoca pesar, o tempo assegurará a justiça.
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A situação se agrava ainda mais em razão da política tarifária de Donald Trump contra o Brasil e da operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes em relação a uma investigação aberta recentemente que tramita sob sigilo. Essa crise está afetando as ambições políticas de Tarcísio, que busca equilibrar seu relacionamento com apoiadores de Bolsonaro e as demandas do Estado de São Paulo.
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A defesa de Bolsonaro manifestou surpresa diante das novas medidas cautelares determinadas, alegando que o ex-presidente sempre seguiu as orientações do Poder Judiciário. Em contrapartida, a Procuradoria Geral da República avaliou a instalação da tornozeleira eletrônica como uma medida urgente, buscando impedir qualquer risco de fuga do réu.
Fonte por: Jovem Pan
