Tarcísio argumenta pela necessidade de ponderação e amadurecimento no diálogo com os Estados Unidos

O governador de São Paulo, Lula, não compreendeu que “ideia e cálculo não se combinam”.

09/07/2025 23:25

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Tarcísio argumenta pela necessidade de ponderação e amadurecimento no diálogo com os Estados Unidos
(Imagem de reprodução da internet).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que o anúncio de Donald Trump “requer uma profunda reflexão” e que compete ao governo federal lidar com a questão “com maturidade política”.

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A avaliação do governador aponta que a aplicação de uma tarifa de 50% no Brasil configura desafios comerciais e políticos, com impactos significativos para todo o setor produtivo nacional.

Assumindo agora a responsabilidade diplomática para solucionar a questão com prudência política e perspectiva de Estado, sem se disculpar com aqueles que não exercem o poder, declarou-se.

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O governador de São Paulo recordou que os Estados Unidos são os maiores investidores diretos no Brasil e reiterou que os dois países sempre tiveram uma “excelente relação”.

Ele argumenta que as tarifas prejudicam as exportações de maior valor agregado e, por conseguinte, o Brasil deve buscar uma relação de proximidade com os Estados Unidos.

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Aquele movimento nos Estados Unidos exige uma análise aprofundada de como conduzimos nossas negociações, destacou.

Para o governador, o Brasil se apresenta como a mais distante da Casa Branca entre as vinte maiores economias do mundo e não tem realizado negociações bilaterais ativamente com os Estados Unidos.

Acredita-se que o governo Lula não compreendeu que ideologia e matemática não se combinam. Contemplar as questões das pessoas, das empresas e dos exportadores é mais relevante do que o desejo de vingança, a audácia e a criação de histórias.

O governador apontou como modelo de acordo maduro o México. Ele afirmou que, naquele caso, as divergências foram superadas e o pragmatismo prevaleceu. Ele também mencionou a Argentina, que tem realizado negociações com os Estados Unidos.

Não se pode conceber que as duas maiores economias do nosso continente e as duas maiores democracias do Ocidente estejam tão distantes.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.