Tarcísio afirmou que não se pode admitir uma sentença sem evidências

O governador de São Paulo declarou que o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro é “viciado”.

07/09/2025 17:46

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Tarcísio afirmou que não se pode admitir uma sentença sem evidências
(Imagem de reprodução da internet).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou em evento na avenida Paulista, no domingo (7), que não admite uma condenação sem provas, referindo-se ao processo criminal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado no país.

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“Não concordamos com a impunidade. A impunidade deixaria uma ferida aberta, uma cicatriz. Mas também não podemos aceitar uma condenação sem prova. A condenação sem prova abre uma ferida que nunca vai fechar”, declarou o governador. “E se estamos aqui hoje defendendo uma anistia, é porque sabemos que esse processo está maculado. Sabemos que esse processo está viciado.”

O governador de São Paulo voltou a defender uma anistia abrangente, geral e sem restrições para os condenados pelo 8 de janeiro.

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Tarcísio se reuniu na semana passada com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o projeto de lei, que está paralisado na Câmara devido a um impasse entre parlamentares da base governista e da oposição.

Todos os advogados questionaram o cerceamento de defesa. Todos os advogados afirmaram: “não conseguimos fazer a nossa defesa”. Seria isso um julgamento justo? ele questionou ainda durante o discurso.

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O governador assegurou que a única evidência da acusação consistiria nos depoimentos de Cid, que foram modificados diversas vezes.

“Como pretendem julgar alguém sem qualquer evidência? O que possuem? Uma alteração feita por um funcionário que modificou a versão seis, sete vezes em três dias, sob pressão”, afirmou.

A trama de esquema fraudulento

O processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete réus, considerados parte do “núcleo crucial”, teve seu início na última terça-feira (2) e prossegue nesta semana.

Em março deste ano, os cinco ministros que compunham a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal acusaram Bolsonaro pelos seguintes crimes:

Punição

Bolsonaro, caso condenado, pode enfrentar pena superior a 40 anos de prisão. Contudo, essa situação não deve ocorrer de forma imediata, dependendo do trânsito em julgado.

Adicionalmente, em eventual condenação, os réus não devem ficar em prisões comuns. Oficiais do Exército têm direito à prisão especial, conforme o Código de Processo Penal.

O núcleo é composto por cinco militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da PF (Polícia Federal), que também podem ser beneficiados pela restrição.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.