Tarcísio afirma que Lula não possui “diálogo” para solucionar os valores das tarifas impostas por Trump
O governador afirma que está buscando diálogo com os governos estaduais americanos e com as empresas dos Estados Unidos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a criticar, na sexta-feira (25), a posição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação às tarifas anunciadas por Donald Trump sobre produtos importados do Brasil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para Tarcísio, o governo federal não possui o diálogo necessário para negociar o assunto.
O governo federal não possui essa interlocução com os Estados Unidos, nunca exerceu força para tê-la, afirmou em entrevista à Rádio Cruzeiro de Sorocaba (SP).
Leia também:

Lula aceita o convite de João Paulo Cunha para retornar à vida política

Presidente do União Brasil exige de Lula: “É preciso telefonar para Trump”

Decisão do STF sobre anistia invalidaria o Congresso, afirma Marco Aurélio
Ele tem procurado dialogar com os representantes estaduais norte-americanos, visto que a aplicação das tarifas irá provocar uma pressão por parte dos próprios empresários americanos, que apresentarão um custo de produção mais elevado.
O governo do estado tem buscado diálogo com governos nos Estados Unidos e com empresas americanas, pois essa medida é prejudicial para todos, incluindo as empresas brasileiras e as norte-americanas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O estado de São Paulo produz 80% do suco de laranja do Brasil e o Brasil fornece 80% do suco de laranja que é consumido no mundo, não é um produto que você tenha substituto porque ninguém produz. E se pega gigantes que compram o suco de laranja brasileiro para distribuir, como a Coca Cola, a PepsiCo, eles vão sofrer muito porque o impacto é imediato. Eles mesmos vão pressionar as autoridades americanas.
Tarcísio questionou a proposta de Lula sobre os Brics estabelecerem uma moeda própria, argumentando que isso pode ter influenciado o anúncio de Trump.
Discutiram sobre um sistema diferente do Swift, uma moeda alternativa ao dólar, incitaram os americanos enquanto possível e se uniram a um grupo da China e Rússia. Então, isso gerou essa resposta dos Estados Unidos, concluiu.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.