Tailândia e Camboja: Negociações de Paz Retomam com Foco na Fronteira em 2025

Conflito na fronteira Tailandesa-Camboijana: negociações de paz retomadas! 🚀 Diplomatas se reúnem em Kuala Lumpur para fim dos combates. 80 mortos e disputas territoriais tensionam a região. Ameaças de guerra?

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(Imagem de reprodução da internet).

Conflito na Fronteira Tailandesa-Camboijano Retoma Negociações de Paz

Em um esforço para conter os intensos combates que assolam a região de fronteira entre Tailândia e Camboja, autoridades militares e diplomáticas dos dois países se reuniram na quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, em Kuala Lumpur. A reunião, que ocorreu durante um encontro de ministros das Relações Exteriores da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), marca a primeira iniciativa diplomática desde o fracasso de um acordo de paz anterior, ocorrido após três semanas de confrontos que deixaram pelo menos 80 mortos.

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O Comitê Geral de Fronteiras, um mecanismo de negociação bilateral utilizado há anos, será o foro para as discussões. A Tailândia e o Camboja trocam regularmente disparos de foguetes e artilharia ao longo de sua fronteira terrestre de 817 km, com o uso de artilharia pesada, drones e ataques aéreos.

O conflito tem um impacto direto nas populações civis das áreas fronteiriças, causando deslocamentos forçados.

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A disputa territorial, que remonta a décadas, envolve áreas cuja soberania é contestada. A Tailândia alega que o Camboja instalou novas minas terrestres, uma alegação negada pelo governo cambojano. Os combates se espalharam por diversos pontos da fronteira, desde áreas florestais próximas ao Laos até províncias costeiras no Golfo da Tailândia.

Embora os diplomatas da Asean tenham solicitado “máxima contenção” e “medidas imediatas” para “cessar todos os disparos”, o caminho para um cessar-fogo verdadeiro ainda é incerto. O chanceler tailandês, Sihasak Phuangketkeow, enfatizou a necessidade de diálogo e um plano claro de implementação, ressaltando que a solução depende diretamente dos dois países.

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O Ministério da Defesa do Camboja, por sua vez, reafirmou sua determinação em defender o que considera seu território “a qualquer custo”.

A Malásia, atual presidente da Asean, defendeu um papel mais ativo do bloco, buscando fortalecer a confiança entre as partes e garantir espaço para o diálogo, apesar das diferenças. A China também está envolvida, com seu enviado especial para assuntos asiáticos, Deng Xijun, realizando conversas recentes em Bangkok e Phnom Penh.

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.

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