A exposição Synthetika chega a São Paulo, oferecendo uma vivência singular que combina arte e tecnologia, possibilitando que os visitantes não apenas visualizem, mas também sintam e interajam com o futuro. A exposição explora a denominada Era da Criatividade Artificial, apresentando obras que transformam a tradicional experiência museológica em algo dinâmimo e envolvente.

Com obras de artistas de 30 países, como Japão, Egito e Estados Unidos, a exposição apresenta instalações que questionam a percepção convencional da arte. As peças, que em um museu tradicional seriam fixas, ganham vida por meio do movimento e da interatividade, estabelecendo uma conexão entre o presente e o futuro da expressão artística.

Experiências Imersivas

Uma das instalações mais notáveis possibilita aos visitantes ouvir os sons da Amazônia em tempo real, por meio de microfones localizados na floresta. É possível selecionar diversos períodos do dia para apreciar a trilha sonora natural da mata, oferecendo uma conexão singular com a natureza.

A interatividade é um elemento central da exposição. Uma das obras permite que os visitantes criem arte utilizando seus próprios movimentos corporais. Outra instalação, chamada Deep Field, originalmente desenvolvida para o Museu de Arte Moderna de Nova York, possibilita que os visitantes desenhem e vejam suas criações transformadas através da realidade aumentada, integrando-se a um jardim virtual coletivo.

A Synthetika transcende uma mera apresentação tecnológica. De acordo com o curador, o propósito não é apenas exibir a tecnologia, mas sim ilustrar como os artistas a utilizam para desenvolver novas formas de expressão. A exposição demonstra que estamos apenas no começo da revolução da inteligência artificial nas artes, um período que pode ser visto como a “pré-história” desta nova era criativa.

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Fonte por: CNN Brasil