Atleta reconheceu avanço na relva e levantou dúvidas sobre o sistema de classificação global.
A ex-número 1 do mundo, Iga Swiatek, criticou no domingo (29) o calendário exaustivo do tênis profissional, sustentando que os atletas não deveriam ser obrigados a participar de mais de 20 torneios por temporada para preservar suas posições no ranking.
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Atualmente em quarta posição no ranking mundial, Swiatek afirmou sentir-se acorrentada a um sistema que a obrigou a escolher entre defender seu país e priorizar seu bem-estar, após sua ausência, com relutância, ao duelo da Polônia na Billie Jean King Cup em abril.
A carga física e mental decorrente de uma competição que se prolonga por 11 meses é um dos aspectos principais do processo iniciado em março pela Associação de Jogadores Profissionais de Tênis contra as entidades que governam o esporte.
A organização classificou o modelo como “insustentável”.
A tenista Swiatek afirmou a jornalistas, ao ser questionada, que o calendário é excessivamente intenso, muito intenso, e que não faz sentido disputar mais de 20 torneios em um ano.
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Às vezes, é necessário renunciar à defesa do nosso país porque temos que participar desses torneios WTA 500, já que, caso não joguemos, obtemos zero pontos no ranking, explicou.
Essa espécie de obrigações e as regras dos torneios obrigatórios só aumentam a pressão sobre nós. Acredito que as pessoas continuariam assistindo ao tênis, talvez até mais, se jogássemos menos torneios. A qualidade dos jogos seria melhor.
A tenista Iga Swiatek disputa sua primeira partida em Wimbledon, nesta terça-feira (1º), contra Polina Kudermetova.
A tenista polonesa, especialista em saibro e com quatro títulos de Roland Garros, foi derrotada na semifinal do Grand Slam francês nesta temporada e necessitou adaptar seu jogo à grama, superfície historicamente mais difícil para ela.
Na última sábado, Swiatek conquistou sua primeira final em quadras de grama, no torneio de Bad Homburg. Após ser derrotada pela principal favorita, Jessica Pegula, a jogadora deixou a quadra em lágrimas, mas declarou estar satisfeita com sua evolução.
Não é uma mudança significativa. Não se trata de uma reviravolta completa. Não diria que, de repente, tudo está perfeito, pois ainda é uma superfície difícil, ainda é complicada, avaliou.
A cada ano, percebo que me adapto mais facilmente, o que me permite dedicar mais tempo ao meu desenvolvimento como jogadora.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.