Sérgio Aparecido Campolongo, de 56 anos, irmão do funcionário público da CDHU que admitiu ter realizado 17 ataques a ônibus na capital paulista, se rendeu à polícia nesta quarta-feira (23).
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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o homem se entregou ao Deic, em São Bernardo do Campo, e foi preso.
Edson Aparecido Campolongo — que já havia sido preso — afirmou nos depoimentos que seu irmão também teria participado de dois ataques.
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O Tribunal de São Paulo deferiu o pedido de prisão preventiva, não apenas de Edson, mas também do irmão. Sérgio compareceu à delegacia acompanhado por seus advogados.
Os dois suspeitos foram detidos, seus celulares foram apreendidos e as investigações continuam. A CNN busca contato com a defesa dos investigados.
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Investigação de funcionário público
O suspeito admitiu ter participado do ataque a um conjunto de 16 ônibus, ocorrido na última quinta-feira (17), às autoridades do Deic de São Bernardo do Campo (SP).
O governo também admitiu ter participado do ataque a um grupo na Avenida Jorge João Saad, na zona Sul da capital paulista, em 15 de julho, quando uma criança sofreu ferimentos por fragmentos.
Em depoimento, ele admitiu que os atos foram planejados há vários meses. Na sede da empresa, a polícia apreendeu um lançador, usado para atirar objetos nos ônibus.
Na residência do homem, a polícia localizou diversos objetos que teriam sido utilizados nos atos de vandalismo, incluindo estilingues e bolinhas de gude. De acordo com a polícia, em um dos ataques, ele também empregou coquetéis molotov.
Além da arma, foram encontradas pedras de aquário brancas e chumbadas para pesca – esferas de metal utilizadas para pescaria em rios e lagos. Os materiais são de alta densidade, ou seja, pequenos e pesados, e podem causar considerável força de impacto quando arremessados.
Fonte por: CNN Brasil