Suspeito da morte de Ruy Ferraz Fontes morto em confronto no Paraná

Polícia paulista confirma morte de oitavo investigado na morte de Ruy Ferraz Fontes em confronto com forças de segurança.

30/09/2025 15:41

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(Imagem de reprodução da internet).

Desdobramentos no Caso de Assassinato de Ex-Delegado em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo confirmou, em 30 de setembro, a morte de um dos suspeitos envolvidos na emboscada que resultou na morte de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da corporação. O confronto fatal ocorreu no Paraná, onde o suspeito, identificado como Umberto Alberto Gomes, estava escondido desde que o crime ganhou repercussão nacional.

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Segundo as autoridades, Gomes reagiu à abordagem policial, desencadeando uma troca de tiros. Apesar dos esforços da equipe, ele não resistiu aos ferimentos. A ação foi fruto de uma cooperação entre as polícias civis de São Paulo e do Paraná, visando desmantelar o grupo criminoso responsável pelo assassinato.

Investigação e Suspeitos

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente da investigação, que já identificou oito suspeitos, incluindo Umberto Alberto Gomes. Sete já foram presos, e as autoridades acreditam que há mais pessoas envolvidas, incluindo possíveis mandantes do crime.

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As investigações apontam que Ruy Ferraz Fontes percebeu que estava sendo seguido por dois veículos e, na tentativa de despistar os perseguidores, entrou em uma rua lateral, mas acabou encurralado. Os criminosos dispararam contra o carro do ex-delegado, atingindo-o na cabeça, tórax e braço, resultando em sua morte no local.

Contexto e Repercussão

Ruy Ferraz Fontes comandou a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022 e era conhecido por sua atuação em operações contra o crime organizado. Sua morte causou forte comoção e indignação entre colegas da segurança pública e autoridades do estado.

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As autoridades não descartam a hipótese de que o crime tenha sido uma retaliação ligada à atuação de Fontes contra facções criminosas. No entanto, a motivação exata e a cadeia de comando por trás do atentado permanecem sob sigilo investigativo.

Ações da Polícia

Mandados de busca e apreensão continuam sendo cumpridos em diferentes estados. A Polícia Civil afirma que o caso é tratado com prioridade máxima e que todos os envolvidos serão responsabilizados. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo acompanha de perto os desdobramentos.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.