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SUS (SUS) desenvolve tratamento para doença cardíaca, que será levado a Portugal

Utiliza-se um procedimento minimamente invasivo para tratar a miocardiopatia hipertrófica, que se manifesta pelo aumento do músculo cardíaco e pela dimi…

Por: Júlia Mendes

05/09/2025 12:22

7 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Uma técnica criada no Brasil, pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, do Sistema Único de Saúde (SUS), para o tratamento de uma doença cardíaca, foi implementada no Hospital Santa Marta, em Lisboa. O intercâmbio ocorreu em julho, após o procedimento apresentar menor risco aos pacientes e menor tempo de internação no tratamento da miocardiopatia hipertrófica.

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Os cardiologistas brasileiros Bruno Valdigem e A. Tito Paladino Filho visitaram a capital portuguesa na segunda quinzena de julho para transmitir os aspectos técnicos e teóricos da ablação septal por radiofrequência, técnica inovadora criada pelo SUS, e observar a execução do procedimento pela primeira vez em Portugal.

A miocardiopatia hipertrófica é uma doença cardíaca em que as paredes dos ventrículos (câmaras inferiores do coração) tornam-se espessas e rígidas, dificultando a passagem de sangue. A condição tem origem genética, que pode surgir de forma espontânea ou hereditária. Entre os sintomas estão falta de ar, batimentos irregulares do coração (palpitações), dor torácica e, em alguns casos, desmaios.

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Nascemos com uma predisposição para o músculo do coração crescer além do necessário. Assim como um halterofilista realiza musculação para aumentar o músculo e fortalecer, o coração não para de se contrair para impulsionar o sangue adiante. No entanto, em algumas pessoas, esse músculo aumenta excessivamente de tamanho sem o preparo dos vasos sanguíneos que fornecem oxigênio para ele. Assim, ele cresce de maneira desordenada e gera cicatrizes que podem causar arritmia, explica Bruno Valdigem em entrevista à CNN.

Tratamento padrão versus tratamento inédito no SUS

A miocardiopatia hipertrófica costuma ser tratada com medicamentos, incluindo betabloqueadores, que diminuem a força de contração do músculo cardíaco e otimizam o fluxo sanguíneo no coração. Uma alternativa mais invasiva é a miosectomia, uma cirurgia que remove uma parte do músculo cardíaco para melhorar o fluxo de sangue que se origina dele. Contudo, como todo procedimento cirúrgico, pode apresentar riscos à saúde caso não seja conduzido em um centro especializado.

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Uma opção menos invasiva é a ablação septal alcoólica, também conhecida como alcoolização, utilizada quando a intervenção cirúrgica é contraindicada. Nesta, é realizado um cateterismo com infusão de álcool direto no músculo cardíaco, causando um infarto químico controlado.

O infarto destrói uma porção desse músculo que está aumentando de tamanho para aliviar sua obstrução. No entanto, há complicações. Uma a cada cinco pessoas não é candidata [à alcoolização], porque não possui uma coronária que leva até o local que precisa ser cauterizado, ou então porque, após a cautização, é preciso usar um marca-passo também, afirma Valdigem.

Diante dessas restrições, os médicos brasileiros analisaram estudos de um grupo de pesquisadores alemães sobre o emprego de cateteres de ablação por radiofrequência, que já são utilizados no tratamento de arritmias. Os especialistas buscavam verificar se era viável replicar o efeito do álcool de maneira mais controlada. A técnica foi subsequentemente adaptada para aplicação no Brasil.

O cateter é todo fio que consegue entrar em um vaso. Utilizaremos um tipo diferente de cateter, buscando o local onde o coração está aumentado [guiado por ecocardiograma]. Esse cateter de radiofrequência libera calor e cauteriza o músculo de forma similar ao que o álcool faz quimicamente. Contudo, ele é mais focado, permitindo escolher o local que se deseja cauterizar, assim como a intensidade dessa cauterização e, de certa forma, aproximar a quantidade de músculo que se quer causar dano tecidual, explica Valdigem.

A ablação septal por radiofrequência tem o mesmo propósito da alcoolização, mas oferece maior precisão e controle no procedimento. “Começamos a usar essa técnica aqui no Brasil em 2017, no Dante Pazzanese, por necessidade. Tínhamos muitos pacientes precisando e começamos a extrapolar um protocolo de pesquisa para ver o quanto que essa técnica, com materiais que tínhamos disponíveis no SUS, poderia ajudar os nossos pacientes. O Dante começou a usá-la de forma bem frequente e ficamos muito felizes com isso”.

A técnica de ablação septal por radiofrequência, embora frequentemente executada, ainda é reconhecida como protocolo de pesquisa. Contudo, já está incluída na mais recente diretriz brasileira para o tratamento da cardiomiopatia hipertrófica. Em estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, o procedimento evidenciou-se como seguro e eficaz, podendo ser avaliado como alternativa terapêutica para a condição.

Para ser indicado ao protocolo, o paciente necessita de uma restrição relevante ao realizar atividades físicas [como cansar-se rapidamente]. Quase todos que passaram pelo procedimento, ao final de um ano, obtiveram melhora em sua capacidade física, afirma Valdigem. “Isso não quer dizer que ele deixará de utilizar medicamentos. Alguns pacientes até reduziram a dose, mas o objetivo é que o paciente retorne para o mais saudável que ele conseguir nesse contexto”, complementa.

Intercâmbio com Portugal

O Hospital Santa Marta, em Lisboa, é referência no tratamento da miocardiopatia hipertrófica, mas, até então, dispunha apenas da opção da ablação septal alcoólica para tratamento da condição em pacientes não elegíveis à cirurgia. Os cardiologistas portugueses, Bruno Valente e António Fiarresga, viajaram até o Brasil para conhecer o Instituto Dante Pazzanesse e observar de perto o trabalho desenvolvido pelos brasileiros.

Em seguida, Valdigem e Tito viajaram para Portugal para transmitir o método empregado no SUS à equipe do Hospital Santa Marta, que selecionou pacientes que poderiam se beneficiar da técnica. O procedimento foi realizado em três pacientes portugueses em colaboração com os médicos brasileiros.

“A troca foi positiva em dois pontos: em primeiro lugar, ao chegarem ao Brasil, eles compartilharam o conhecimento sobre algumas técnicas que utilizam em Portugal, que ainda não implementamos no SUS; e em segundo, conseguimos ensinar o que fazemos para que pudessem estabelecer um sistema de atendimento lá em Portugal, que poderia complementar o que já realizavam.”

Os especialistas prosseguirão com o estudo e a aplicação da técnica, com potencial para ampliar os intercâmbios de conhecimento em uma rede médica multinacional, visando sua implementação em outras regiões do mundo.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Júlia Mendes

Autor(a):

Júlia Mendes

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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