O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin, negou um pedido de liminar e manteve a prisão preventiva de Cláudia de Oliveira, acusada de fazer parte de uma organização criminosa relacionada ao tráfico internacional de drogas e à lavagem de dinheiro.
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O grupo desviou 50 milhões de reais por meio de atividades ilegais e estava sob investigação da Operação Sideways, iniciada em abril para apurar núcleos criminosos em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Durante a operação, agentes apreenderam, entre diversas mercadorias, 119 quilos de cocaína, meia tonelada de matérias-primas para a fabricação de entorpecentes e 400 mil reais em dinheiro, além de bens de alto valor como joias e veículos de luxo.
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Cláudia de Oliveira foi identificada como a figura central do grupo e seria responsável por disfarçar e “recircular” o produto do tráfico.
A denúncia aponta que a conta bancária, que revelou diversos depósitos sem origem ilícita, era movimentada por um aplicativo instalado no celular de um suposto fornecedor de drogas e insumos.
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A defesa alegou ao STJ que a operação não revelou nada ilícito ou comprometedor em relação à mulher. Foi ainda afirmado que ela é mãe, possui residência fixa e possui bons antecedentes.
Benjamin, contudo, concluiu não existir ilegalidade evidente ou urgência para justificar o recebimento do pedido. Na decisão assinada em 24 de julho, o ministro acrescentou que a análise detalhada do caso ocorreria no julgamento definitivo do habeas corpus pela Sexta Turma, sob a relatoria de Sebastião Reis Júnior.
Fonte por: Carta Capital