Suprema Corte analisa relatos de Bolsonaro em possível esquema de fraude eleitoral

O plenário do Supremo Tribunal Federal julgará, na quinta-feira (30.mai.2025), as declarações de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado em 2022.

A defesa do ex-chefe do Executivo apresentou a lista de 7 indivíduos, dos quais dois ocupavam cargos de destaque no governo.

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As testemunhas e os horários das sessões desta sexta-feira (30.mai):

Às 8h:

Às 14h:

A defesa do ex-presidente apresentou ao STF o pedido de desistência de quatro testemunhas.

A Justiça Federal ouvirá na segunda-feira (2 de jun), a partir das 15h, a última testemunha apresentada pela defesa do ex-presidente, o senador Rogério Marinho (PL-RN).

Marinho é testemunha de defesa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa de Bolsonaro. Ele permanece preso desde dezembro de 2024 sob suspeita de tentar influenciar as investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe.

Na quinta-feira (29/mai), o ministro do STF Alexandre de Moraes encaminhou à PGR um recurso apresentado pela defesa do general que solicita a revogação de sua prisão preventiva.

O plenário do STF iniciou, em 19 de maio, a análise dos depoimentos de testemunhas apontadas pelo núcleo central da trama golpista. A acusação da PGR sustenta que o grupo foi responsável por coordenar os planos e ações.

Este é o primeiro passo da fase de instrução criminal da ação penal – momento de produção de provas perante o Judiciário. Além de ouvir as testemunhas, o colegiado também deverá produzir provas documentais e periciais solicitadas pela acusação e pela defesa e coletar informações complementares para esclarecer fatos e circunstâncias apuradas.

Fonte por: Poder 360