Suprema Corte analisa novamente o caso de Zambelli, referente à acusação de perseguição armada em SP
A sessão já conta com a maioria necessária para julgar a deputada do PL com mais de 5 anos de prisão. O julgamento estava interrompido devido a pedido d…
O Superior Tribunal de Justiça retomou, na sexta-feira 15, o julgamento da deputada Carla Zambelli (PL) por perseguição armada a um opositor em São Paulo durante a campanha eleitoral de 2022. O processo segue no plenário virtual.
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O caso foi interrompido por um pedido de vista apresentado em março deste ano pelo ministro Kassio Nunes Marques. Anteriormente, o STF formou maioria para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão. Foram seis votos a favor da sentença: Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.
Os ministros que votaram pela condenação também defenderam a perda do mandato em razão da condenação criminal. Restam ainda os votos de cinco ministros. A estimativa é que o julgamento em plenário virtual seja concluído no dia 22 de agosto.
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Zambelli encontra-se atualmente na Itália após fugir do Brasil para evitar ser presa em outra ação. Ela fora, antecipadamente à fuga, julgada e condenada a 10 anos de prisão devido à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça. Na Europa, permaneceu foragida por aproximadamente dois meses, sendo capturada em um imóvel em Roma no dia 29 de julho. Ela permanece detida, à espera da avaliação de um pedido de extradição apresentado pelo governo brasileiro.
id=”Lembre-se-da-perseguição”>Lembre-se da perseguição.
Na ocasião, os ministros analisam o comportamento de Zambelli em outubro de 2022, quando intimidou com arma em punho um eleitor do então candidato Lula (PT) nas ruas de um bairro nobre de São Paulo.
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O incidente ocorreu na noite anterior ao segundo turno e é apontado por apoiadores de Bolsonaro como uma das razões para a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Na ocasião, ele também teria sido obrigado a permanecer em um bar sob a mira de uma arma.
Ela é acusada de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Na defesa, alegou ter agido em legítima defesa, sustentando que o homem estaria armado. A tese, contudo, não foi comprovada nas investigações.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












