Na terça-feira, 11 de novembro de 2025, a partir das 9h, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) dará início ao julgamento de indivíduos acusados de participação na tentativa de golpe de Estado de 2022. A análise se concentrará em um grupo conhecido como “kids pretos”, composto majoritariamente por militares.
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A Procuradoria Geral da República (PGR) alega que este grupo foi responsável por planejar e executar ações para manter o então presidente (PL) no poder.
Núcleo do Grupo e Operações Táticas
O grupo, também chamado de “forças especiais”, reúne militares da ativa e da reserva, com especialização em operações táticas. Os réus são mencionados na denúncia da PGR como envolvidos na operação “Copa 2022”, que está ligada ao plano “Punhal Verde e Amarelo”.
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A Turma analisa o caso com foco neste núcleo específico.
Participantes do Julgamento
Os nomes dos integrantes do núcleo 3 são: Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general da reserva; Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército; Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército; Márcio Nunes de Resende Jr., coronel do Exército; Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército; Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército; Ronald Ferreira de Araújo Jr., tenente-coronel do Exército; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel do Exército; Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal.
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Histórico do Julgamento e Mudanças na Turma
Nos dois julgamentos anteriores, todos os réus foram condenados, incluindo o próprio Bolsonaro, que recebeu pena de . O tenente-coronel Mauro Cid, condenado a 2 anos em regime aberto, em 3 de novembro. A composição da Turma do STF mudará, com a 1ª Turma cedendo lugar à 2ª, reduzindo o número de ministros que participarão das próximas votações a apenas 4.
A decisão de Fux de continuar votando nos casos em andamento não foi aceita, devido à regra regimental que impede a participação de ministros transferidos em julgamentos anteriores. A expectativa é que os próximos resultados sigam o padrão das decisões anteriores, lideradas pelo relator Alexandre de Moraes, com exceção de Fux, que sempre foi voto vencido.
