Starbucks Redefine sua Presença em Grandes Cidades
A Starbucks decidiu mudar sua abordagem em relação à presença em Nova York e Los Angeles. Após anos buscando ser uma marca onipresente nessas metrópoles, a empresa agora enfrenta desafios que a levaram a repensar sua estratégia de expansão.
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Em um passado recente, a Starbucks era alvo de piadas sobre sua ubiquidade. Uma manchete de 1998 do The Onion brincava sobre uma nova loja da rede abrindo no banheiro de outra Starbucks. Contudo, a realidade atual é diferente, com a empresa enfrentando uma queda nas vendas e uma concorrência crescente.
Fechamento de Lojas e Reestruturação
O CEO Brian Niccol anunciou que a Starbucks fechará cerca de 400 lojas em áreas metropolitanas como parte de um plano de reestruturação de US$ 1 bilhão. A marca perdeu a liderança em Manhattan para a Dunkin’ Donuts, conforme dados do Center for an Urban Future.
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Além disso, a Starbucks fechou mais de 20 lojas em Los Angeles, 15 em Chicago e várias em outras cidades. A intenção é reposicionar a marca como um “terceiro lugar” entre casa e trabalho, revisando suas mais de 18 mil lojas na América do Norte.
Desafios e Concorrência
A Starbucks, que revolucionou o mercado de café, agora enfrenta uma concorrência acirrada de cafeterias especializadas e redes menores. Arthur Rubinfeld, ex-mentor de estratégias da empresa, destacou que a abertura de novas cafeterias tem impactado as vendas.
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As vendas da Starbucks estagnaram, e o fechamento de lojas com baixo desempenho pode beneficiar outras unidades próximas. Analistas acreditam que a empresa encontrará mais oportunidades de crescimento nos subúrbios, onde os custos operacionais são menores.
Impactos do Trabalho Remoto e Questões Sociais
O trabalho remoto e a redução da população em grandes cidades após a pandemia também contribuíram para o fechamento de lojas. A Starbucks teve que lidar com a realidade de ser um espaço utilizado como banheiro público, levando a mudanças em suas políticas.
O ex-CEO Schultz mencionou a grave crise de saúde mental no país e as preocupações com a segurança nas lojas. A empresa agora restringiu o uso de banheiros e proibiu atividades como mendicância e consumo de álcool em suas unidades.
Reformas e Desafios Futuros
As mudanças fazem parte dos esforços de Niccol para revitalizar a marca após anos de dificuldades. A Starbucks planeja reformar 1 mil lojas, oferecendo ambientes mais acolhedores para os clientes que desejam permanecer.
No entanto, a recuperação está sendo mais lenta do que o esperado, com as ações da empresa caindo cerca de 6% neste ano. A Starbucks enfrenta o desafio de atender a diferentes perfis de clientes, o que tem se mostrado uma tarefa complexa.
