Spirit Airlines suspende atividades de comissários em falência da segunda vez em 2023
Companhia aérea de baixo custo busca diminuir custos com tripulação e pilotos no processo de recuperação judicial.
Spirit Airlines Reduz Tripulação e Busca Corte de Custos
A Spirit Airlines anunciou planos para colocar em licença cerca de 1.800 comissários de bordo, representando aproximadamente um terço de sua equipe. Essa medida faz parte de um esforço abrangente para diminuir custos, considerando a segunda falência da companhia aérea em menos de um ano.
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Em comunicado divulgado pela CNBC, John Bendoraitis, diretor de operações da Spirit, explicou que a decisão visa restaurar a lucratividade da empresa e reestruturar sua rede e frota de aeronaves. A companhia aérea busca otimizar seus recursos financeiros para superar os desafios atuais.
O presidente-executivo Dave Davis já havia antecipado a possibilidade de demissões e a redução da oferta de voos da empresa na semana anterior. Essas medidas visam controlar os gastos da companhia e garantir sua sustentabilidade financeira.
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Licenças Voluntárias e Negociações
Atualmente, aproximadamente 800 comissários de bordo aderiram a licenças voluntárias, o que contribuiu para adiar demissões obrigatórias. A Association of Flight Attendants-CWA (AFA) oferece aos trabalhadores a opção de afastamentos de seis ou 12 meses, mantendo seus benefícios médicos.
A AFA também está em negociações com outros sindicatos do setor, buscando garantir que seus membros tenham prioridade em processos seletivos em outras companhias aéreas que estejam contratando. As licenças obrigatórias devem começar em 1º de dezembro.
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Redução de Custos com Pilotos
Além da tripulação de cabine, a Spirit Airlines busca reduzir custos com seus pilotos. A companhia já licenciou centenas de pilotos e está em negociações com o sindicato Air Line Pilots Association para alcançar cortes de até US$ 100 milhões.
A administração da Spirit Airlines declarou que está aberta a negociações diárias até 1º de outubro, mas, dentro do processo de falência, pode recorrer a ajustes que não estejam contemplados no contrato coletivo. Essa flexibilidade demonstra a determinação da empresa em encontrar soluções para reestruturar suas operações e garantir sua recuperação financeira.
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.












