SPC Brasil: 7,86% mais consumidores retornam às listas de inadimplentes

O Indicador de Reincidência de Pessoas Físicas, elaborado pelo SPC Brasil em parceria com a CNDL, revelou que, em setembro de 2025, 85,50% dos indivíduos com nome sujo apresentavam histórico de inadimplência nos 12 meses anteriores. A divulgação do estudo ocorreu nesta quinta-feira (23.out.2025).

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Análise do Crescimento de Devedores Reincidentes

A pesquisa também apontou um aumento de 7,86% no número de devedores reincidentes durante o último ano. Destaca-se que, entre os consumidores que voltaram a figurar na lista de inadimplentes em setembro, 63,32% não haviam quitado suas dívidas anteriores no momento do novo registro.

Perfil dos Reincidentes

Apenas 14,50% dos negativados em setembro não possuíam restrições no CPF ao longo do último ano. O tempo médio entre o vencimento de uma dívida e o surgimento de novas pendências para os reincidentes foi de 73,9 dias, o que equivale a aproximadamente 2,5 meses.

Distribuição por Faixa Etária e Gênero

Os consumidores entre 30 e 39 anos representaram a maior parcela dos devedores reincidentes, com 25,83% do total. No que tange ao gênero, as mulheres constituíram 54,45% dos inadimplentes que retornaram às listas, enquanto os homens corresponderam a 45,55%.

Recuperação do Crédito e Dados Demográficos

O estudo registrou uma queda de 9,68% na quantidade de pessoas que conseguiram limpar o nome nos últimos 12 meses, em comparação com o período anterior. Essa redução foi mais acentuada entre consumidores que levaram de 4 a 5 anos para quitar todas as dívidas, com um recuo de 22,82%.

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Perfil dos Recuperadores de Crédito

Entre os consumidores que recuperaram o crédito em setembro, a faixa etária de 50 a 64 anos teve a maior participação, com 23,33% do total. A distribuição por gênero mostrou equilíbrio, com 51,27% de mulheres e 48,73% de homens.

Valor Médio Pago na Recuperação

O valor médio pago por consumidor que recuperou o crédito foi de R$ 2.296,54, considerando todas as dívidas. A maioria dos consumidores (56,71%) pagou até R$ 500 nas dívidas.