O Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) identificou 739 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) mortos em Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, municípios do litoral sul de São Paulo, durante o período compreendido entre os dias 15 e 21 do mês em curso.
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Os animais encontravam-se em fase avançada de decomposição, o que, conforme o instituto, complica a identificação das causas das mortes.
Podemos apontar, entre as hipóteses para essas enfermidades, considerando necropsias de animais frescos ou o quadro clínico dos animais vivos, os efeitos da migração por longas distâncias, dificuldade na obtenção de alimento, parasitoses, quadros infecciosos e a interação com a pesca, declarou o instituto Agência Brasil.
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Segundo especialistas, a espécie não se encontra ameaçada considerando eventos como estes. Estima-se que existam de 2 a 3 milhões desses animais na natureza, em grandes colônias, principalmente na Argentina. Contudo, enfrentam risco devido a pressões antrópicas e climáticas em seu habitat.
O IPeC efetua resgates, reabilitação e outras ações de conservação da fauna marinha, incluindo a organização civil responsável pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos. A instituição também assegura a destinação adequada de animais marinhos mortos, como pinguins, focas e baleias, que são encontrados nas praias da região.
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Em caso de encontrar animais marinhos em estado de fraqueza na área de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, o instituto pode ser contatado pelos números (13) 3851-1779, 0800 642 33 41 ou pelo WhatsApp (13) 99691-7851.
Fonte por: Carta Capital