Sóstenes Cavalcante sugere “motivo psicossomático” para dano na tornozeleira de Jair Bolsonaro

Sóstenes Cavalcante sugere que um “motivo psicossomático” pode ter levado Jair Bolsonaro a danificar sua tornozeleira eletrônica, levantando polêmica.

22/11/2025 21:21

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(Imagem de reprodução da internet).

Possível Motivo para Danificação da Tornozeleira Eletrônica de Bolsonaro

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), levantou a hipótese de que um “motivo psicossomático” pode ter influenciado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a danificar a tornozeleira eletrônica que lhe foi imposta. Durante uma vigília na noite de sábado (22) em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, Cavalcante comentou: “Um homem com o estado em que está é de ter pena.

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Por algum motivo psicossomático, tenha tentado queimar a tornozeleira…”.

No mesmo evento, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, sugeriu que o pai poderia ter usado um ferro de solda na tornozeleira durante visitas de familiares. “Pode ter sentido vergonha”, disse Flávio, acrescentando que o ex-presidente se indignou e tentou mexer no dispositivo.

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Vídeo e Relatório da Seape-DF

Na tarde de sábado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu retirar o sigilo de um vídeo que mostra a tornozeleira danificada. No vídeo, Bolsonaro menciona a uma agente da Seape-DF (Secretaria de Administração Penitenciária do DF) que utilizou um ferro de solda no equipamento, afirmando que começou esse procedimento “no final da tarde” de sexta-feira (21).

Um relatório da Seape-DF enviado ao STF indicou que o centro de monitoramento havia gerado um alerta de “violação do dispositivo” às 0h07 deste sábado. Segundo a Seape, a tornozeleira apresentava “sinais claros e importantes” de avaria, incluindo “marcas de queimadura” no local de encaixe.

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No entanto, agentes não encontraram avarias na pulseira do dispositivo. Moraes, em sua decisão, afirmou que a informação sugere a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para facilitar uma possível fuga.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.