Sóstenes Cavalcante Denuncia Perseguição Política e Desmente Acusações de Lavagem

Sóstenes Cavalcante se defende! Deputado do PL nega lavagem de dinheiro após apreensão de R$ 400 mil. Investigações da PF apontam para “smurfing”. Será que é perseguição política? Saiba mais!

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(Imagem de reprodução da internet).

Deputado do PL se Defende Contra Acusações de Lavagem de Dinheiro

Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, se defendeu das acusações de lavagem de dinheiro que surgiram após a apreensão de R$ 400 mil em sua residência. O deputado afirmou que o valor corresponde à venda de um imóvel em Minas Gerais, um negócio concluído há cerca de duas semanas.

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“Eu não tenho nada a temer e, por isso, estou aqui de cabeça erguida para dar as explicações aos meus eleitores do Rio de Janeiro, ao povo brasileiro”, declarou Sóstenes, enfatizando a legalidade da origem do dinheiro. Ele detalhou que todas as notas fiscais e recibos de transferência serão entregues à Justiça, juntamente com seus assessores, advogados e contadores, para comprovar a origem dos recursos.

Investigação da Polícia Federal

A ação da Polícia Federal, que culminou na busca e apreensão em seu endereço, foi motivada por uma investigação que apura suspeitas de desvio de recursos da cota parlamentar. Segundo a PF, os congressistas estariam utilizando uma empresa de locação de carros de fachada para realizar as operações. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), coordenou a quebra dos sigilos bancário e telefônico, além da análise de movimentações financeiras.

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Suspeitas de Transações Suspeitas

A investigação revelou que assessores do partido, como Atailton Oliveira Santos e Itamar de Souza Santana, movimentaram valores elevados em suas contas, sem a devida identificação da origem ou destino dos recursos. As quantias, consideradas discrepantes, chamaram a atenção dos investigadores, que identificaram a prática conhecida como “smurfing”, caracterizada pelo fracionamento de saques e transferências em valores inferiores a R$ 9.999, com o objetivo de dificultar o rastreamento pelas autoridades financeiras.

Defesa do Deputado

Sóstenes Cavalcante ressaltou que a quantia movimentada pelo assessor Atailton Oliveira Santos se refere a dois negócios realizados pelo motorista, que possui um negócio de venda de bebidas e uma loja que utiliza maquininha de cartão de débito e crédito. “Ele tem um negócio de venda de bebidas e uma venda de lojas, que passa na maquininha de cartão de débito e crédito e isso dá esta soma. Não tem nada de lavagem de dinheiro”, afirmou o deputado.

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Em relação ao carro alugado, o líder do PL destacou que fez questão de alugar um Corolla com valor abaixo do mercado, cerca de R$ 4.500 de aluguel. “Dizem que eu tenho um carro alugado abaixo do preço de mercado, o que é verdade. Eu tenho um Corolla desde o meu 1º mandato alugado, esse contrato feito e quem sempre contrata carros aqui pra nós, parlamentares, são os nossos assessores, neste caso, meu motorista, que contratou junto à empresa”, disse o deputado. Sóstenes ressaltou que, caso a Polícia Federal desejasse realizar uma investigação “séria”, deveria solicitar as gravações da Câmara para verificar a existência do automóvel.

O líder do PL enfatizou que a operação da PF parece ser uma “perseguição política” contra opositores. “É mais uma investigação para perseguir quem é da oposição, quem é conservador, quem é de direita. Quem quer viver de corrupção, bota em outro lugar”, declarou.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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