O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego diminuiu de forma inesperada na semana passada, sinalizando condições estáveis no mercado de trabalho, ainda que a lentidão nas contratações esteja dificultando a reintegração de muitos trabalhadores demitidos.
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O número de pedidos iniciais de seguro-desemprego registrou queda para 4 mil, para 217 mil com ajuste sazonal na semana finalizada em 19 de julho, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (24). Economistas consultados pela Reuters projetavam 226 mil pedidos para a última semana.
Os pedidos apresentaram queda após alcançarem um recorde de oito meses em junho.
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Apesar de algumas demissões, a maioria das empresas tem se mostrado hesitante em extinguir empregos, preferindo diminuir o número de contratações até que haja maior definição sobre a política comercial protecionista do presidente Donald Trump.
Ainda existe a possibilidade de que as solicitações de assistência se elevem. Elas tendem a aumentar em julho, em parte devido ao encerramento anual das montadoras de veículos automotores, o que pode dificultar o modelo que o governo utiliza para reduzir as variações sazonais dos dados.
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No entanto, desde que o patamar esteja nas últimas médias, o crescimento não seria motivo de apreensão, afirmou Gisela Young, economista do Citigroup.
Apesar da desaceleração do crescimento do emprego em comparação com o ano anterior, o mercado de trabalho se mantém estável, permitindo que o Federal Reserve ponga em suspenso a retomada do corte das taxas de juros, monitorando o potencial aumento da inflação causado pelas tarifas de importação.
Trump defende que o banco central dos Estados Unidos diminua os encargos dos financiamentos.
O Banco Central deve manter a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50% na próxima quarta-feira. A instituição diminuiu as taxas três vezes em 2024, sendo que o último ajuste ocorreu em dezembro.
Como a economia brasileira será afetada com a política de tarifas de Trump?
Fonte por: CNN Brasil