Sistema de SP consegue prever com uma antecedência de um dia a probabilidade de ocorrência de incêndios
O governo estadual implementou a Sala SP Sem Fogo, responsável por acompanhar ocorrências de incêndios e analisar as condições meteorológicas.

A Sala SP Sem Fogo, plataforma de monitoramento de focos de incêndio e avaliação das condições climáticas nas regiões paulistas, entra em operação neste ano. A sala foi instalada no CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), no Palácio dos Bandeirantes, com o apoio da Defesa Civil.
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A SP Sem Fogo é uma ação contínua do governo de São Paulo para prevenir e atuar no combate aos incêndios, por meio de ações integradas entre a Defesa Civil, a Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), a SSP (Secretaria de Segurança Pública) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Com o avanço da estiagem, a ação entra na fase vermelha, a partir de junho, com intensificação dos trabalhos. A operação faz parte do SP Sempre Alerta, desenvolvido para prevenir e mitigar os impactos de desastres decorrentes de eventos climáticos extremos.
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A nova Sala SP Sem Fogo emprega dados do mapa de risco de incêndio e inclui informações sobre a velocidade e direção do vento, umidade relativa do ar e temperatura. O monitoramento é realizado a cada hora, permitindo prever as condições climáticas do dia seguinte.
Meteorologistas e analistas da Defesa Civil se dedicariam exclusivamente à análise horária de todas as regiões do Estado durante a fase vermelha da Operação SP Sem Fogo. Ao final de cada dia, um boletim com informações climatológicas seria compartilhado com equipes da Defesa Civil municipal, gestores de parques florestais e unidades de conservação, Corpo de Bombeiros e das brigadas de incêndio.
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Com a Sala SP Sem Fogo, é possível identificar o período do dia mais crítico em uma determinada região. Assim, os gestores conseguem se planejar, reforçar o efetivo e deslocá-lo preventivamente para combater o incêndio.
O acompanhamento do tempo no CGE emprega dispositivos distribuídos pelo Estado de São Paulo. Entre eles, encontram-se 7 radares, estações meteorológicas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, radares da Secretaria de Meio Ambiente e Logística, e outros. Os dados obtidos por esses equipamentos são incorporados ao CGE, possibilitando que a Defesa Civil preveja riscos.
Este ano, o CGE realizou um processo de modernização. A reforma otimiza a gestão de riscos, a prevenção e a atuação do governo diante de desastres naturais e eventos climáticos extremos. O investimento na reforma e na instalação do Centro Paulista de Radares e Alertas Meteorológicos foi de R$ 47,1 milhões.
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Com informações da Agência São Paulo.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.