Sindicatos do DF organizam marcha nacional em Brasília contra a Reforma Administrativa nesta quarta-feira (29)

Mobilização ocorre nesta quarta-feira (29); PEC avança no Congresso.

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(Imagem de reprodução da internet).

Paralisação de 24h contra a Reforma Administrativa no DF

Sindicatos e entidades que representam o funcionalismo público no Distrito Federal convocam uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (29), a partir das 9h, no Museu Nacional da República, em Brasília. O ato faz parte de uma jornada nacional contra a Reforma Administrativa, que está em tramitação na Câmara dos Deputados.

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A mobilização é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com outras centrais sindicais, confederações e federações de servidores, contando com o apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. No DF, confirmaram presença entidades como o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), a CUT-DF, o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (Sindenfermeiros), a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF) e o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).

Objetivos da Mobilização

As entidades afirmam que o objetivo da paralisação é defender direitos que consideram ameaçados pelas propostas da reforma. A marcha também visa alertar a população sobre os impactos que as mudanças podem ter na oferta de políticas públicas essenciais, como saúde, educação e assistência social.

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Entenda a PEC da Reforma Administrativa

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa, de autoria dos deputados Zé Trovão (PL-SC), Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM), Marcel van Hattem (Novo-RS), Neto Carletto (Avante-BA) e Júlio Lopes (PP-RJ), tem como relator o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

O texto é apresentado como uma tentativa de “modernizar” o Estado brasileiro, mas, segundo as organizações sindicais, representa um conjunto de medidas de caráter liberal e fiscalista.

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Entre os pontos mais criticados estão a flexibilização das regras de contratação e demissão, a possibilidade de ampliação de cargos comissionados e a fragilização do Regime Jurídico Único, que atualmente garante estabilidade e autonomia aos servidores.

As entidades alertam que essas mudanças podem politizar as contratações públicas, reduzir a qualidade dos serviços prestados e enfraquecer carreiras essenciais do funcionalismo.

Importância do Debate

As organizações sindicais ressaltam que o debate sobre a reforma administrativa deve envolver toda a sociedade, pois suas consequências vão além das relações de trabalho dos servidores e afetam diretamente a população, especialmente aqueles que dependem de políticas públicas.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) coordena a mobilização nacional do magistério, e o Sinpro-DF confirmou sua adesão à paralisação para fortalecer a marcha.

Serviço da Mobilização

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

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