Silveira afirma que a política do “passar a boiada” não funcionou no Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que o Ministério não “passará a boiada” para acelerar o processo de prospecção de petróleo na Margem Equatorial do Brasil, mas declarou ser defensor da pesquisa.

Não apoio o prosseguimento da boiada porque não obteve sucesso. Também não defendo o extremismo de não tomar nenhuma atitude e retornar à era da pedra.

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O ministro mencionou uma declaração do deputado Ricardo Salles (PL-SP). O deputado, que exerceu o cargo de ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou, em uma reunião ministerial em 22 de abril de 2020, que o governo federal poderia “passar a boiada” e alterar o regime de conservação ambiental de maneira mais simples durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com Salles, se a mídia concentrasse sua atenção na doença e não no meio ambiente e na agricultura durante a emergência sanitária, seria possível aprovar medidas superficiais.

Assim, para isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos neste momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas de IPHAN, de ministério da Agricultura, de ministério de Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério daquilo. Agora é hora de unir esforços para dar de bandeja a simplificação regulatório que nos precisamos, em todos os aspectos.

Isolamento

Para Silveira, a atuação do governo federal foi prejudicial e impactou as relações internacionais do Brasil e o desempenho da balança comercial do agronegócio. “Estávamos caminhando para o isolamento internacional”, declarou.

O ministro acredita que poderá comemorar o potencial positivo da exploração de petróleo na Bacia Marinha do Atlântico Sul, durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se encerra em 2026.

Nós continuaremos a acompanhar a pesquisa na Margem Equatorial durante o governo Lula, comemorando os avanços e liberando os investimentos.

Fonte por: Poder 360