A Executiva Nacional do União Brasil determinou, em resolução de 18 de maio, a renúncia de todos os cargos no governo Lula (PT) em até 24 horas. Filiais que não cumprirem a norma serão expulsas por justa causa.
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A ordem contempla orientações em autarquias, fundações e empresas públicas, bem como sociedades de economia mista, juntamente com os ministérios.
A saída da gestão petista foi anunciada há duas semanas, embora o período estabelecido para a sua conclusão fosse de 30 dias. O partido liderado por Antonio Rueda exerce controle direto sobre o Ministério do Turismo, com Celso Sabino (PA) à frente. Deputados e senadores também atuam em posições nos níveis do segundo e do terceiro escalões da administração federal.
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A declaração de Lula sobre a necessidade de fortalecer a defesa do governo, mencionando Rueda como um adversário, impulsionou a reação. Esse comunicado ocorreu em um contexto de oficialização da união entre o governo e o Partido Progressista, com diversos gestos direcionados à oposição. Paralelamente, o governo enfrentava uma sequência de derrotas, com a participação de ambos os partidos.
Não há clareza sobre se o veto à presença no governo afeta os ministros das Comunicações, Frederico Siqueira, e da Integração Nacional, Waldez Góes. Ambos exercem as funções na vaga do União, porém, suas indicações são consideradas resultado da influência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
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A previsão do término do mandato se dá em decorrência da divulgação de notícias sobre uma suposta ligação de Rueda com investigados na Operação Carbono Oculto, visando desmantelar um grupo criminoso que utilizava fintechs para lavar dinheiro da facção criminosa PCC.
A diretoria do União declarou “irrestrita solidariedade” ao gestor, em referência a “notícias infundadas, prematuras e superficiais que visam macular a honra e a imagem” de Rueda.
Fonte por: Carta Capital
