O advogado do fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, obteve nesta sexta-feira (22) uma ordem de habeas corpus que impede que o empresário pague a fiança de R$ 25 milhões para evitar a prisão.
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Foi preso em uma ação do Ministério Público de São Paulo, que investigou um esquema de corrupção e propina, e saiu da prisão após acordo de fiança.
Na quinta-feira (21), o empresário ainda não havia efetuado o pagamento da fiança, o que levou o Ministério Público a solicitar uma nova prisão.
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A defesa do empresário informou à CNN que uma liminar determinou a dispensa do pagamento da fiança e a manutenção da liberdade provisória, sendo que o pedido de prisão passa agora a ser analisado pelo Tribunal de Justiça, responsável pela concessão da liberdade.
O Ministério Público informou que o empresário precisava ser novamente recolhido à prisão. A defesa de Oliveira argumentou com um prazo incorreto. Walfrido Warde, advogado responsável pelo caso, afirmou que o prazo para quitar a fiança expiraria na sexta-feira (22).
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Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, foi preso em operação em São Paulo.
Na última sexta-feira (15), o juízo de São Paulo determinou a liberdade de Mario Otavio Gomes, proprietário da Ultrafarma e do diretor da Fast Shop, com monitoramento eletrônico.
A Justiça determinou o pagamento de fiança no valor de R$ 25 milhões para ambos. O valor deve ser quitado em até cinco dias, considerando o elevado poder econômico dos acusados, a gravidade dos atos e o possível prejuízo aos recursos públicos.
O Ministério Público afirma que o diretor da Fast Shop, Mario Otavio Gomes, obteve um habeas corpus na 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender a exigência do pagamento da fiança, no valor de R$ 25 milhões.
Relembre operação que sobressaía investigações.
A operação denominada “Caro” foi iniciada na terça-feira (12) para desmantelar um esquema de corrupção que envolvia auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do estado. A investigação apontou um grupo criminoso responsável por beneficiar empresas do comércio em troca de vantagens ilícitas.
O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, e um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo foram presos. As apurações indicam que o esquema de corrupção teria gerado mais de R$ 1 bilhão em propina ao fiscal.
O esquema de fraude ao ressarcimento de créditos de ICMS iniciou-se em maio de 2021 e beneficiou empresas como Fast Shop e Ultrafarma.
Investigador da área de auditoria ligado ao caso da Ultrafarma é afastado de função no governo.
Quem é quem no esquema
Analise a participação de Artur no caso.
Sob a supervisão de AR.
Fonte por: CNN Brasil