Sheinbaum busca “melhores condições” comerciais com os EUA enquanto negocia sobre segurança
A negociação do novo acordo se dá em meio à pressão de Trump sobre o país vizinho para aumentar os esforços no combate ao tráfico de drogas.

A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, ressaltou nesta segunda-feira 1º a viabilidade de obter “melhores condições” no relacionamento comercial com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que negocia um acordo de segurança com o governo americano.
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O novo “acordo de cooperação”, que visa o combate ao tráfico de drogas e armas através da fronteira comum, será acordado nesta semana durante a visita do chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, garantiu Sheinbaum ao apresentar seu primeiro relatório de governo.
Rubio chegará ao México na terça-feira e se reunirá com a governante de esquerda na quarta-feira, antes de viajar em direção ao Equador para um encontro com o presidente Daniel Noboa.
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A negociação do novo acordo de segurança avança em meio à pressão do presidente Donald Trump para que o país vizinho aumente seus esforços no combate ao tráfico de drogas.
Nos últimos dois semanas, meios de comunicação dos Estados Unidos afirmaram que Trump ordenou que as forças armadas combates os cartéis latino-americanos classificados pelos Estados Unidos como organizações “terroristas” globais.
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Ao apresentar seu relatório após 11 meses no cargo, Sheinbaum lembrou a recente aprovação de uma reforma constitucional, segundo a qual o México sanciona “intervenções, intromissões ou qualquer outro ato proveniente do estrangeiro que seja lesivo” à soberania nacional.
A Sheinbaum ressaltou que o México, parceiro do Canadá e dos Estados Unidos no acordo de livre comércio T-MEC, é o país com a menor taxa de tarifas implementada durante o governo de Trump.
Estabelecemos um relacionamento de respeito mútuo. (…) Estamos certos de que, no âmbito do acordo comercial, podemos obter condições ainda mais favoráveis, declarou a mandatária.
A economia mexicana, a segunda maior da América Latina após a brasileira, é uma das mais suscetíveis às tarifas impostas pelo republicano, devido ao fato de que mais de 80% de suas exportações têm como destino os Estados Unidos.
Apesar de Sheinbaum ter conseguido extinguir, em julho, impostos alfandegários gerais de 30%, o México suporta tarifas de 25% em seu importante setor automotivo, com reduções em componentes produzidos nos Estados Unidos, e uma alíquota de 50% no setor de aço e alumínio.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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