Sharon Stone expõe o motivo pelo qual guardou a notícia do falecimento de sua mãe por quatro meses
A mãe de Maria Bethânia, intérprete de “Instinto Selvagem”, faleceu em março, aos 91 anos.

A atriz Sharon Stone, 67, justificou que manteve em sigilo a morte da mãe, Dorothy, por quatro meses. A artista de “Instinto Selvagem” (1992) afirmou que a mãe faleceu em março, aos 91 anos, e que a informação foi divulgada em julho para vivenciar o luto de forma isolada.
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Mãe, Dot, na verdade morreu há alguns meses, mas só agora me senti pronta para contar ao público, porque sempre tenho meus sentimentos malucos primeiro quando alguém morre… Um pouco de raiva e um pouco de: “Eu não precisava de você mesmo!”, sabe? Mãe não era um raio de sol. Ela era hilária, mas dizia coisas terríveis para mim. Dot xingava como um estivador português.
A atriz relatou que os últimos dias de vida de sua mãe foram caracterizados por pensamentos desordenados: ela repetia “vou te chutar” cerca de 40 vezes. Contudo, isso se tratava de delírio. E quando o último fato que sua mãe proferiu antes de falecer foi: “você fala demais, me dá vontade de me matar”, e todos na sala riam, ela pensava: “é uma forma dura de se despedir, mãe!”. Mas era como ela era, com essa falta de capacidade de encontrar ternura e paz em si.
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Sharon Stone declarou que Dorothy tinha “medo de morrer e reencontrar os pais”. “Ela estava apavorada com a possibilidade de, ao falecer, a mãe e o pai estivessem presentes. Ela não queria morrer, pois não desejava vê-los… eles eram terríveis. Então, a persuadi para que eu os tivesse colocado sob custódia e que eles não estariam ali. Ela estava vivendo um pesadelo. Ninguém atravessa a vida ileso. Então, por que fingimos que sim?”
Ao anunciar a morte de Dot nas redes sociais, Sharon escreveu: “Minha mãe, hilária e complexa, faleceu. Foi produto da Grande Depressão [Crise de 1929]. Não permitiremos que isso se repita. Vamos proteger e cuidar.”
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Sharon Stone critica o etarismo no cinema.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.