Seu Jorge, 55 anos, uma das maiores vozes da música brasileira, expandiu sua atuação para além do cenário musical. Em 2002, iniciou sua carreira como ator com um papel na série “Os Normais” e, posteriormente, participou do filme “Cidade de Deus”, que lhe proporcionou reconhecimento. Atualmente, é um dos protagonistas de “A Melhor Mãe do Mundo“, obra da diretora Anna Muylaert, responsável por “Que Horas Ela Volta?”.
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Em entrevista à CNN, o artista relembrou sua trajetória e citou um dos aspectos essenciais para sua carreira: a humildade ao atuar em frente às câmeras. “Ultimamente, tenho refletido bastante sobre isso. Minha jornada como ator consiste em um aprendizado muito grande, que o cinema me deu a oportunidade de perceber, que é o quanto precisamos ser humildes”.
“O ator, para mim, é sempre a essência do filme. Se ele for bom, se eu for bom, se Anna [Muylaert] é boa, então o filme vai ser bom. Se ele for ruim, todo mundo é ruim. Você precisa ser muito humilde e dar o seu melhor!”, brincou Seu Jorge.
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Ao longo dos anos, ele se dedicou a diferentes tipos de produção, incluindo os filmes “Marighella” (2019) e “Medida Provisória” (2020), além de produções internacionais, como “A Vida Marinha de Steve Zissou” (2004) e “Abe” (2019). Seu Jorge declarou que, no futuro, pretende analisar seu legado e o impacto que gerou no cinema nacional e internacional.
Minha trajetória no cinema tem sido muito bonita porque, eu espero que em algum momento, eu possa olhar para trás e ver essa variedade de oportunidades vividas. Eu trabalhei no meio de tanta gente incrível, e eu sempre acho incrível as oportunidades que me dão para contar histórias. E histórias sérias, profundas, e eu sempre acreditei em histórias brasileiras!
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Em seu filme com Anna Muylaert, ele encontra um de seus papéis mais desafiadores. Ele interpreta Leandro, um homem violento, porém sedutor, que faz Gal (Shirley Cruz) questionar sua própria identidade e potencial. Para ele, a obra pode oferecer uma nova perspectiva sobre mulheres vítimas de violência doméstica: “Acredito muito nessa história [de ‘A Melhor Mãe do Mundo’], e na sensibilidade e reflexão que ela pode provocar nas pessoas. É a história de uma mulher que não vai normalizar a violência. E isso pode ser inspirador, porque nos identificamos muito com as dores. E também podemos nos identificar com as realizações, e isso pode vir de um personagem”.
<h2 id="A história de “A Melhor Mãe do Mundo”
O mais recente filme da diretora Anna Muylaert, intitulado “A Melhor Mãe do Mundo”, narra a história da catadora Gal (Shirley Cruz), que decide escapar dos abusos do marido Leandro (Seu Jorge) após tentar relatar a situação à polícia e ser desconsiderada. Concentrando-se em garantir a segurança de seus filhos, ela deixa o lar compartilhado com o companheiro e os transporta para São Paulo, junto com seus filhos Rihanna e Benin, em uma viagem pela cidade. Para evitar que eles vivenciem a dura realidade das ruas, Gal os faz acreditar que estão participando de uma grande aventura.
“A Melhor Mãe do Mundo” estréia em 7 de agosto nos cinemas do Brasil.
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Fonte por: CNN Brasil
