Setores industriais nos EUA alertam sobre o cenário econômico e mencionam risco de falência
Empresários expressam frustração com a política tarifária instável e alertam sobre o risco de encerramento de operações, devido aos altos juros.

Produtores do Texas mantêm frustração com a política tarifária instável do governo Trump e o impacto dos elevados custos de financiamento.
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“O Bingo das Tarifas é difícil”, declarou um fabricante de móveis ao Federal Reserve Bank of Dallas em pesquisa divulgada na segunda-feira (25). “Provavelmente fecharemos as portas em 90 dias”.
Um produtor de veículos para transporte manifestou que o segmento de caminhões “continua em baixa” considerando que a indústria enfrenta “tarifas em constante mudança”.
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“Há grande incerteza em nosso setor devido às tarifas consideradas absurdas, sendo este um dos principais fatores”, afirmou um executivo do setor gráfico, ressaltando que está “muito preocupado com o que os próximos seis meses trarão”.
Os comentários destacam como um programa-chave de Trump, caracterizado por “tarifas historicamente altas”, está afetando algumas das empresas que ele busca apoiar.
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As altas tarifas do presidente republicano visam estimular o emprego no setor nacional, oferecendo às empresas um forte incentivo para produzir mais bens nos EUA em vez de importá-los.
Contudo, a implementação caótica da política paralisou algumas empresas e intensificou ainda mais a pressão sobre a indústria americana.
Quase metade (48%) das empresas consultadas pelo Fed de Dallas afirmou ter sofrido prejuízos devido a tarifas elevadas neste ano. O efeito foi mais amplo para os fabricantes, com 70% dos respondentes relatando impacto negativo causado pelas tarifas em 2023.
Aproximadamente 80% das empresas afetadas pelos reajustes tarifários afirmaram já ter repassado ou pretendem repassar os respectivos aumentos de custos aos consumidores.
As tarifas elevam nossos custos e serão repassadas para os novos pedidos de nossos clientes, que são, em sua maioria, usuários industriais e militares.
Apesar do tom das declarações dos fabricantes ter sido negativo, o Banco Central de Dallas informou que uma métrica referente a novos pedidos apresentou resultado positivo pela primeira vez desde janeiro.
Contudo, as elevadas taxas e a grande incerteza em relação à política comercial levaram o Federal Reserve a manter a decisão de não reduzir as taxas de juros, pelo menos por ora.
Contudo, com o cenário do mercado de trabalho instável, o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou na semana passada que o banco central poderá reduzir as taxas de juros em breve.
É hora de reduzir as taxas de juros antes que seja tarde demais. O mundo está fazendo isso para se preparar para os efeitos das tensões comerciais”, afirmou o executivo do setor de eletrônicos.
O produtor de máquinas manifestou insatisfação com a promessa do governo Trump de acelerar a produção de petróleo, que não foi cumprida.
“Perfure, baby, perfure” era um bom lema, porém não está gerando resultados para o setor, afirmou o executivo. “E o que dizer de um Federal Reserve que se recusa a diminuir as taxas de juros? O presidente Powell deveria reduzir a taxa agora.”
Um produtor de papel manifestou otimismo de que o extenso conjunto de reduções de impostos e despesas de Trump, denominado One Big Beautiful Bill, contribuirá para o setor em breve.
O executivo afirmou que a situação está estagnada desde o início do ano e que isso tem se tornado cansativo. Ele complementou que o OBBB funciona como uma espécie de boia salva-vidas, mas que a retomada da atividade na indústria deve ocorrer em 2-3 anos.
Revisão traduzida por André Vasconcelos
O Brasil apresenta a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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