Setor produtivo solicita ao governo não adotar medidas de retaliação em relação às tarifas impostas por Donald Trump

Solicitações surgem algumas horas após o governo regulamentar a Lei da Reciprocidade, permitindo a possibilidade de retaliação.

15/07/2025 12:29

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Esplanada dos Ministérios
Esplanada dos Ministérios

Empresários que se reuniram nesta terça-feira (15) com ministros do governo solicitaram à gestão federal não responder com tarifas de 50% à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a CNN.

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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, por exemplo, afirmou aos ministros que “não é prudente” haver retaliação comercial em uma relação complementar como Brasil-EUA. O executivo solicitou que o governo não deixe aspectos políticos “contaminarem” o debate.

As indústrias argumentaram que o governo deve ser “objetivo” e “pragmático” na abordagem da questão. Os pedidos ocorrem após a gestão federal regulamentar a Lei da Reciprocidade, que possibilita a retaliação.

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Ademais, como antecipou a CNN, o setor argumentou que o governo realize uma ofensiva para o adiamento das tarifas em 90 dias. Para os industriais, não é viável que seja elaborada uma discussão técnica em apenas 15 dias. As alíquotas estão previstas para 1º de agosto.

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Os executivos argumentam que o setor não encontrará, no curto prazo, substitutos para o mercado americano em suas exportações. A CNI projetou, na reunião, que as tarifas podem resultar na perda de 110 mil empregos e afetar adversamente o Produto Interno Bruto.

Participaram da reunião, além de ministros e técnicos do governo, 18 representantes do setor industrial.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.