Entre março e abril deste ano, a produção industrial recuou em nove dos 15 municípios analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, lançada nesta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro, as maiores quedas foram notadas no Ceará (-3,9%) e no Espírito Santo (-3,5%).
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Os estados do Rio de Janeiro (-1,9%), São Paulo (-1,7%), Mato Grosso (-1,4%), Amazonas (-1,3%), Pará (-0,8%), Minas Gerais (-0,3%) e Paraná (-0,1%) registraram resultados negativos.
Adicionalmente, seis localidades apresentaram elevação na produção e asseguraram que a indústria nacional registrasse um crescimento de 0,1% no período. O principal ponto foi Pernambuco, que expandiu-se 31,3%.
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Goiás (4,6%), Bahia (0,5%), Rio Grande do Sul (0,1%) e Santa Catarina (0,1%) também registraram altas. A Região Nordeste, única pesquisada em conjunto pelo IBGE, obteve um avanço de 7,2% na produção.
Em outros tipos de comparação, em relação ao mesmo mês do ano passado, no acumulado do ano e no acumulado em 12 meses, o IBGE também analisa as indústrias de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Maranhão. São, 18 locais analisados. Em relação a abril de 2024, 11 de 18 locais apresentaram queda, assim como a média nacional de -0,3%. Os principais recuos ocorreram do Rio Grande do Norte (-12,9%), Mato Grosso do Sul (-9%), Rio Grande do Sul (-7,1%), São Paulo (-5,3%) e Ceará (-5,3%). Set sete locais tiveram alta, com destaque para o Pará (27,3%).
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No período de janeiro a outubro, apesar do aumento de 1,4% na indústria nacional, dez municípios registraram declínio, como Rio Grande do Norte (-18,2%) e Pernambuco (-15,9%). Oito apresentaram crescimento, com o Pará, consistentemente, obtendo o melhor desempenho (10%). No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,4%, com taxas positivas em doze dos 18 locais analisados, notadamente o Pará (9%), Santa Catarina (7,4%) e Paraná (5,6%). Dos seis locais em queda, os resultados mais significativos foram identificados no Rio Grande do Norte (-6,6%) e no Espírito Santo (-5,2%).
Fonte por: Tribuna do Norte