Setor Imobiliário dos EUA pode estar em recessão, alerta Scott Bessent, secretário do Tesouro

Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, alerta que o setor imobiliário pode estar em recessão devido às altas taxas de juros, pedindo cortes rápidos do Federal Reserve

02/11/2025 16:05

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(Imagem de reprodução da internet).

Setor Imobiliário dos EUA Pode Estar em Recessão, Afirma Secretário do Tesouro

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou neste domingo (2) que partes da economia americana, especialmente o setor imobiliário, podem já estar enfrentando uma recessão devido às altas taxas de juros. Ele reiterou a necessidade de que o Federal Reserve acelere os cortes nas taxas.

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“Acho que estamos em boa forma, mas há setores da economia que estão em recessão”, declarou Bessent durante o programa “State of the Union” da CNN. Ele destacou que as políticas do Fed causaram problemas de distribuição.

Impacto das Taxas de Juros no Mercado Imobiliário

Embora a economia dos EUA permaneça sólida, as altas taxas de hipoteca têm prejudicado o mercado imobiliário. Bessent mencionou que o setor habitacional está efetivamente em recessão, afetando especialmente os consumidores de baixa renda, que enfrentam dívidas em vez de ativos.

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As vendas pendentes de casas nos Estados Unidos permaneceram estáveis em setembro, conforme dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis. O secretário do Tesouro descreveu o ambiente econômico atual como um período de transição.

Críticas ao Federal Reserve e Necessidade de Ação Rápida

Na semana passada, Bessent e outras autoridades do governo Trump expressaram críticas ao Federal Reserve. O governador do Fed, Stephen Miran, que está de licença do cargo de presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, alertou em entrevista ao New York Times que o Fed poderia induzir uma recessão se não reduzisse rapidamente as taxas de juros.

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Miran, que deve retornar ao seu cargo em janeiro, foi um dos dois governadores que discordaram da decisão do Fed de cortar as taxas em 25 pontos-base, defendendo um corte maior de 50 pontos-base. “Se mantivermos a política tão rígida por um longo período, corremos o risco de que a própria política monetária esteja induzindo uma recessão”, afirmou Miran.

Bessent concordou com essa análise, ressaltando que os cortes nos gastos do governo Trump ajudaram a diminuir a relação entre o déficit e o produto interno bruto de 6,4% para 5,9%, o que pode contribuir para a redução da inflação. Ele também enfatizou que o Fed pode ajudar ao continuar a reduzir as taxas de juros.

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.