Setor de café ainda deve evitar a cobrança de tarifa por meio de uma lista “abrangente” de isenções

Administração americana considera estabelecer vínculo com produtos naturais que não são fabricados nos Estados Unidos, evitando impostos.

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(Imagem de reprodução da internet).

O setor de café não foi incluído na lista extensa de exceções que a Casa Branca estabeleceu sobre as tarifas de 50% aplicadas ao Brasil. Contudo, o segmento ainda espera ser inserido em uma relação “abrangente” que está sendo elaborada pelo governo norte-americano e evitar a taxa.

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A Casa Branca analisa a criação de uma lista de isenções às tarifas para produtos naturais que os Estados Unidos não produzem. A expectativa das empresas brasileiras e americanas é que a isenção abranja itens de vários países.

A Cecafé (Confederação das Cooperativas de Café do Brasil) declarou que continuará em negociações com seus equivalentes nos Estados Unidos, incluindo a National Coffee Association, buscando incluir a lista de isenções criada pelo governo americano, conforme ordem executiva de Trump.

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A relação ainda é trabalhada internamente pelo governo americano. A possibilidade ganhou notoriedade após o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, mencionar publicamente a iniciativa, com referências ao café e ao cacau, por exemplo.

O café seria o principal beneficiado por esta medida, considerando que quase toda a produção consumida nos EUA é importada. O Brasil é o principal fornecedor do produto para o país, sendo responsável por aproximadamente 35% (mais de um terço) dos grãos que os Estados Unidos adquirem do exterior.

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Em um país onde 76% da população consome café, as variações de preço afetariam empresas e consumidores. A empresa “Starbucks”, símbolo dos Estados Unidos, por exemplo, tem o Brasil como fornecedor de aproximadamente 22% de seus grãos, o que geraria aumento de custos e exigiria a repasse dessa elevação nos preços dos produtos vendidos ao consumidor americano.

Outra categoria que se beneficiaria da lista de isenções é a de frutas. Um caso emblemático é a manga: a produção doméstica nos EUA é praticamente inexistente, e o Brasil é o terceiro maior exportador desse produto para o país (responsável por aproximadamente 8% das importações).

O cacau, que não é produzido em larga escala nos Estados Unidos e é um dos 10 itens que o agronegócio brasileiro mais exporta para o país. Entre 2020 e 2024, os Estados Unidos foram responsáveis, em média, por 18% do total das exportações de cacau do Brasil.

Fonte por: CNN Brasil

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