O julgamento do recurso de Dudu no STJD foi adiado nesta quinta-feira (31), no Rio de Janeiro. O jogador do Atlético-MG responde a processo movido pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
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Na sessão no STJD, a defesa de Dudu alegou que não houve misoginia nas declarações do jogador em relação à dirigente.
O advogado de Dudu declarou que apresentará nova solicitação de efeito suspensivo, buscando impedir que o jogador fique afastado dos jogos durante a pendência do caso. Os advogados do Atlético sustentam que não podem suportar o peso de um processo interrompido pelo próprio Tribunal.
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A advogada de Dudu afirmou: “Seria misoginia se ele tivesse dito: ‘vá trabalhar na cozinha’.” Ela argumenta que o atleta não cometeu ato discriminatório e que as declarações não têm relação com o gênero da dirigente.
A assessoria jurídica de Dudu informou à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sobre o uso do protocolo VTNC pelo atacante.
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Seria misoginia se ele tivesse dito: ‘vá trabalhar na cozinha’.”
Compartilhando o link do tweet do @igorsiqueira.
Planeta do Futebol (@futebol_info) 31 de julho de 2025
A advogada afirma que a sigla “VTNC” se refere apenas a um vocabulário, e não a um ataque direcionado a todas as mulheres. Ela utiliza, inclusive, o exemplo do gesto do Ministro Alexandre de Moraes no jogo da quarta-feira (30) ao solicitar cautela na análise de atos que ocorrem com “naturalidade” no século XXI.
Na nova petição de reconsideração, a defesa questiona o trabalho do juízo de primeira instância. Os advogados alegam quebra de imparcialidade da relatora Renata Mendonça, que teria publicado fotografia com advogadas que representavam a paciente antes do julgamento.
A defesa também argumenta que o STJD não possui competência para julgar o caso. Segundo o documento, as declarações ocorreram fora do ambiente esportivo. Os advogados também questionam a legitimidade da UBM no processo.
Dudu já foi desfalque em duas partidas do Campeonato Brasileiro. Agora, existe o risco de ele perder jogos importantes antes que a análise do recurso seja concluída.
A sessão foi adiada devido à saúde da auditora-relatora do processo. O julgamento retomará na próxima semana.
Análise do Caso
Dudu sofreu suspensão de seis jogos devido a misoginia, após responder com ofensas às críticas de Leila Pereira em janeiro. Ele publicou mensagens com siglas depreciativas nas redes sociais, o que levou à ação da presidente do Palmeiras.
O STJD entendeu que o conteúdo foi discriminatório, conforme quem são os 10 jogadores mais populares.
Fonte por: CNN Brasil