Os brasileiros apresentam, em média, 70,5% de suas receitas destinadas ao pagamento de dívidas, incluindo faturas de cartão de crédito, contas de energia, gás e internet, ou pendências financeiras. Restam, em média, R$ 968 para cobrir as despesas mensais.
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A Serasa Experian conduziu uma pesquisa para avaliar a habilidade de pagamento dos consumidores.
Com uma renda limitada, a porcentagem da renda comprometida atinge 90,1%. Isso indica que o valor disponível para cobrir despesas financeiras seria de R$ 120.
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Brasileiros com três salários mínimos apresentam 71,1% da renda comprometida, restando R$ 1.056 mensais. Com dois salários mínimos, a porcentagem é de 79,4% e o valor restante é de R$ 410. A renda influencia diretamente o orçamento.
O levantamento aponta para uma redução gradual no número de despesas das famílias nos últimos anos. Em 2022, 72,3% da renda dos brasileiros estava sendo utilizada; em 2023, 72%; em 2024, 70,9%. “Isso pode refletir o mercado de trabalho aquecido e políticas de estímulo à renda”, explica Eduardo Mônico, Vice-Presidente de Crédito e Plataformas da Serasa Experian.
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Contudo, tem-se notado que esse crescimento na renda não está auxiliando no controle do aumento da inadimplência no país. O especialista se refere aos 77,8 milhões de inadimplentes medidos pela Datatech em junho, representando um aumento de 1% na comparação mensal. Trata-se de quatro pessoas para cada dez.
O estudo baseou-se em informações reunidas pelas soluções de Renda e Renda+ da Serasa Experian, que fornecem projeções de renda da população. Os dados referem-se ao período de janeiro de 2025.
Altos juros representam uma das principais razões para a inadimplência no Brasil.
Fonte por: CNN Brasil
