Será inaugurada em Niterói placa em homenagem a Juliana Marins
O mirante da Praia do Sossego receberá uma placa em homenagem à jovem que faleceu no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A Prefeitura de Niterói promoverá, na terça-feira (8), uma cerimônia de homenagem à jovem Juliana Marins, falecida ao realizar uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O evento ocorrerá às 9h da manhã na Rua da Graça, em Camboinhas.
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O Mirante da Praia do Sossego, já batizado com o nome da jovem, contará com uma placa em homenagem à publicitária. A placa afirma que Juliana amava a cidade do Rio de Janeiro e desejava explorar o mundo, além de ressaltar que sua memória será sempre um símbolo de respeito ao que é belo.
O funeral da jovem ocorreu na última sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, e teve uma cerimônia aberta ao público. O velório foi restrito a amigos e familiares de Juliana.
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Observe as imagens da placa de homenagem.
Realizada nova autópsia no corpo de Juliana Marins.
A perícia do corpo da publicitária Juliana Marins foi realizada na manhã da última quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
A perícia foi realizada por dois peritos da Polícia Civil, com acompanhamento de um agente da Polícia Federal e de um representante da família. A nova necropsia foi autorizada pela Justiça Federal após solicitação da DPU (Defensoria Pública da União).
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A advogada Taísa Bittencourt Leal Queiroz solicitou o novo procedimento em razão da falta de informações claras sobre a causa e o momento preciso da morte, conforme consta no laudo da polícia indonésia.
Revisar o ocorrido.
A brasileira Juliana Marins, com 24 anos e residente em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na noite de 21 de junho.
Conforme Mariana Marins, irmã de Juliana, a brasileira realizava uma viagem de mochilão desde fevereiro com uma agência de turismo. Segundo Manoel Martins, pai de Juliana, a filha estava acompanhada de um guia turístico quando se afastou do grupo. A jovem caiu e desabou por aproximadamente 300 metros.
A área era de difícil acesso e não apresentava segurança, conforme relatos de familiares e de pessoas que já a visitaram. Assim, a jovem permaneceu quatro dias sem assistência e aguardando resgate.
Após quatro dias desaparecida, Juliana foi localizada sem vida pelas equipes de resgate da Indonésia.
O corpo da brasileira foi removido pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), e foi levado ao hospital, onde realizouse a primeira autópsia.
A autópsia no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, revelou que Juliana sofreu múltiplas fraturas, lesões internas e hemorragia. A estimativa, segundo o médico legista responsável, é que a morte tenha ocorrido aproximadamente 20 minutos após o trauma. Não foi possível determinar com precisão se houve uma ou mais quedas.
A Prefeitura de Niterói repactou R$ 55 mil à família de Juliana Marins para arcar com os custos de retorno dos restos mortais. Após a chegada do corpo da jovem no Brasil e a nova autópsia conduzida, a família decidiu não prosseguir com a cremação devido às circunstâncias da morte e à viabilidade de uma futura exumação.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.