Senadores debatem em tempo real sobre a reação à alta dos preços praticada pelos Estados Unidos

A Comissão de Relações Exteriores do Senado irá debater, na terça-feira (15.jul.2025), a partir das 10h, qual é a melhor estratégia do Brasil diante da taxa de 50% sobre as importações brasileiras estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

A sessão confirmou a presença dos seguintes convidados:

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Também foi convidado Sérgio Marcolino Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), mas sua participação não foi confirmada até o momento.

A reunião da CRE será interativa e permitirá a participação dos interessados por meio do portal e-cidadania ou do telefone da ouvidoria 0800 061 22 11.

Custos de 50%

Trump anunciou na quarta-feira (9.jul.2025) uma tarifa de 50% sobre produtos exportados do Brasil para os EUA a partir de 1º de agosto. A medida foi divulgada em uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – publicada na rede Truth Social. Segue a íntegra da publicação (PDF – 63 kB).

O presidente dos EUA justificou o aumento da alíquota com o tratamento que o governo brasileiro dispensou ao ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL), a quem declarou respeitar “profundamente”.

Trump também declarou que o STF (Supremo Tribunal Federal) emitiu “centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS” a plataformas de mídia dos EUA. Alegou que a Corte ameaçou as empresas com multas em “milhões de dólares” e expulsão do mercado brasileiro.

O presidente Trump declarou que o déficit comercial com o Brasil constitui uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Contudo, os americanos possuem superávit comercial com o Brasil, indicando que suas exportações excedem suas importações para o país.

O presidente Lula declarou que o Brasil implementará a Lei da Reciprocidade Econômica (15.122 de 2025) em resposta à imposição da tarifa, afirmando que o país possui instituições independentes e que não aceitará ser “tutelado por ninguém”.

O processo judicial contra os responsáveis pelo planejamento do golpe de Estado não é de competência da Justiça brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhuma interferência ou ameaça que viole a independência das instituições nacionais, declarou Lula.

Assista (1min42s):

Fonte por: Poder 360