Senadores Debatem CPI para Investigar Facções Criminosas e Ataques no Rio

Instalação da CPI para Investigar Facções Criminosas

O Senado realizará nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o crescimento de organizações criminosas, a participação de agentes públicos em atividades ilegais e as deficiências nas políticas de segurança.

O senador da MDB-SE, responsável pela solicitação da criação da CPI, liderará o processo.

A comissão contará com 11 membros efetivos e 7 suplentes, com um prazo de 120 dias, podendo ser prorrogado. Até o momento, não há definição sobre a escolha do presidente da CPI. A instalação da comissão ocorre em um momento de crescente preocupação com a atuação de facções criminosas no país.

Investigação Após Ataques no Rio de Janeiro

A criação da CPI surge em resposta a recentes ataques perpetrados por facções criminosas, incluindo um incidente no Rio de Janeiro, ocorrido na quarta-feira, 29 de outubro, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais. A investigação buscará identificar as causas desses eventos e propor medidas para combatê-los.

Composição da CPI: Predomínio da Oposição

A composição da CPI indica uma predominância de membros da oposição. Entre os nomes cotados para cargos de destaque estão o senador do PL-RJ, filho de um ex-presidente do PL, e o senador do União Brasil-PR. O senador do Podemos-ES foi indicado como titular, mas sua possível licença pode levar à substituição pelo senador do PL-AC.

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Participação de Aliados de Bolsonaro

Outros aliados do ex-presidente Bolsonaro, como o senador do PL-ES e o senador do Novo-CE, também estão licenciados e podem ser substituídos. A incerteza sobre a participação desses senadores pode ampliar a influência da oposição na CPI.

Participação do Governo

O PT indicou o líder da bancada no Senado, representando o estado da Bahia, e um senador do estado da Sergipe como titulares da CPI. O senador do estado do Espírito Santo será suplente. Senadores próximos ao governo, como os representantes dos partidos PSD-BA e PSB-GO, e o próprio senador Vieira, também devem integrar a comissão.