Senadores concluem visita aos EUA sem progressos nas negociações sobre a alta tarifa
A comitiva manifestou preocupação durante a coletiva de balanço da viagem, em relação à possibilidade de os Estados Unidos impuserem sanções a nações qu…

Após três dias de reuniões em Washington, a missão oficial do Senado brasileiro aos Estados Unidos encerrou sem avanços concretos para reverter a tarifa de até 50% sobre exportações brasileiras, imposta pelo presidente Donald Trump.
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A delegação também alertou, nesta quarta-feira 30, para uma possível nova crise nas relações bilaterais motivada pelo comércio entre Brasil e Rússia. A preocupação se dá diante da proposta dos EUA de impor sanções automáticas a países que possuem relações comerciais com os russos. A iniciativa visa pressionar Vladimir Putin a encerrar a guerra com a Ucrânia.
“O que é ruim pode piorar”, resumiu o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que coordenou a missão brasileira em Washington. De acordo com o parlamentar, a delegação encontrou forte apoio no Congresso dos EUA e retaliação contra nações que, na visão de parlamentares norte-americanos, estariam ajudando a financiar a guerra.
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O senador Carlos Viana (Podemos-MG), outro membro da comitiva brasileira, declarou que a nova legislação deve ser aprovada nos próximos 90 dias. “Eles imporão sanções a todos os países que realizam negócios com a Rússia, independentemente de quem esteja no governo. Isso será uma lei, não uma decisão presidencial”, alertou.
Os senadores brasileiros realizaram encontros com nove parlamentares americanos, além de representantes do setor privado e da embaixada brasileira. Contudo, a falta de reuniões com figuras-chave da Casa Branca, incluindo o presidente Trump ou membros de seu alto escalão, evidenciou as limitações da iniciativa.
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A taxa de 50% entrará em vigor a partir de 1º de agosto. Senadores apontaram que até mesmo parlamentares americanos admitiram que a medida pode afetar o mercado interno dos Estados Unidos. Contudo, até o momento, não ocorreu mudança efetiva na taxação.
Os senadores buscam se reunir com o presidente Lula para debater novas estratégias e opções em face do impasse. Espera-se que o governo brasileiro, por meio da diplomacia, assuma a liderança das negociações.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que também esteve na missão internacional, defendeu um encontro presencial entre o presidente Lula e Donald Trump como alternativa para abrir o diálogo. Ele admitiu, contudo, que a organização de um encontro desse porte não seria viável antes do início da vigência das tarifas.
“Questões como estas não são solucionadas por telefone. É necessária preparação diplomática dos dois lados”, declarou.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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