Senador Marcos do Val convoca Tuta para depor na CPI do Crime Organizado e investigações do PCC

Senador Marcos do Val convoca Tuta para depor na CPI do Crime Organizado, revelando conexões internacionais e vínculos com o PCC. Investigação avança!

11/11/2025 8:43

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(Imagem de reprodução da internet).

Convocação de Tuta à CPI do Crime Organizado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) protocolou um requerimento para convocar Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, para depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado. Essa CPI investiga a atuação de organizações criminosas e milícias no Brasil.

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Conforme o requerimento, Tuta foi identificado pelo Ministério Público como o sucessor de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que lidera o PCC desde 1999. No documento, do Val menciona uma declaração do promotor Lincoln Gakiya, que investiga a facção e afirma que Tuta ocupou um cargo de agente diplomático no consulado de Moçambique em Belo Horizonte (MG).

O senador argumenta que a “ligação” de Tuta com o consulado poderia facilitar sua movimentação pelo continente. O requerimento também destaca que, segundo o Ministério Público, Tuta possui “conexões” no Paraguai, na Bolívia e na África.

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Outros requerimentos apresentados

Além de solicitar a convocação de Tuta, Marcos do Val pediu que o promotor Lincoln Gakiya também fosse ouvido. Gakiya é um dos principais integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) e atua há 20 anos no combate ao crime organizado.

O senador também apresentou pedidos para convocar outros criminosos. Um deles é Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho”, que é considerado um dos líderes do PCC e principal aliado de Marcola no tráfico internacional de drogas.

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Outro nome mencionado foi o de Júlio César Guedes de Moraes, conhecido como “Julinho Carambola”, que é visto como o “braço direito” de Marcola e ocupa a posição de segundo criminoso mais importante na hierarquia do PCC. Além deles, Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”, também teve seu nome incluído no requerimento, sendo um dos alvos de uma operação deste ano que investigou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro do PCC no setor de combustíveis.

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.