Em uma 4ª feira, 17 de dezembro de 2025, o presidente do Partido da MDB (PI), José Castro, anunciou que acionará o Conselho de Ética do Senado Federal contra o senador Hiran (PP-RR). A decisão surge após uma discussão acalorada sobre o projeto de lei da “OAB da Medicina”.
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Segundo Castro, o comportamento do senador foi excessivamente desrespeitoso, com o uso de linguagem inadequada durante o debate.
O presidente do Senado, ao relatar o ocorrido, afirmou que Hiran se dirigiu à presidência do colegiado e ao secretário da mesa com “palavras de baixo calão”. A discussão, que teve duração aproximada de um minuto, ocorreu na mesa principal da comissão, com os microfones desligados e acesso restrito ao público.
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A TV Senado também não pôde registrar o momento, pois estava transmitindo um discurso de outro senador, o titular do PT-SE, que participava da sessão por videoconferência.
O episódio começou quando Hiran discordou da leitura feita por seus assessores do regimento interno. Após a discussão, o senador se levantou, aproximou-se da mesa da presidência, conversou com Castro, funcionários do Senado e seus assessores, e retornou ao seu assento na primeira fileira de cadeiras da comissão.
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Após o incidente, Castro formalizou sua decisão de encaminhar o caso ao Conselho de Ética, classificando a atitude de Hiran como “deplorável” e uma clara violação do “decoro parlamentar”. O presidente da comissão ressaltou que o comportamento do senador foi “antirregimental”.
Hiran, por sua vez, negou ter proferido “palavrões” e justificou suas ações, afirmando que questionou o assessor de Castro sobre a legalidade de solicitar a votação do pedido de vista apresentado pelo senador do PT-SE. Ele declarou que Castro “colocou algumas palavras” em sua boca durante a discussão. “Eu não tenho medo de ameaça, não tenho medo de cara feia”, disse Hiran.
